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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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“Ver filmes é uma experiência solitária”, diz Sandra Kogut no Memórias do Cinema
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28 de Outubro de 2015
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“Ver filmes é uma experiência solitária”, diz Sandra Kogut no Memórias do Cinema

“O que mais amo no cinema é quando entro, sento, apaga a luz e tudo vai começar. É uma sensação que [tenho] desde criança e até hoje se mantém”, contou a cineasta Sandra Kogut no quinto dia do Memórias do Cinema, evento que integra a programação da 39ª Mostra.

Sandra, que nasceu no Rio de Janeiro e estudou filosofia e comunicação, afirmou que sua formação se deu nos cineclubes frequentados por ela durante a adolescência, quando viu muitas produções europeias, como os filmes do italiano Pier Paolo Pasolini.

“Minha maior lembrança eram os filmes dele, que na época foram revolucionários. Havia uma dualidade, como por exemplo a trilogia da vida formada por Decameron (1971), Os Contos de Canterbury (1972), e As Mil e Uma Noites (1974). Tinha fábula, mas ao mesmo tempo algo iconoclasta, irônico, sarcástico. Havia muita descoberta, o que foi muito importante para minha formação cinematográfica”, contou a diretora, que nesta edição da Mostra apresenta seu novo longa, Campo Grande.

Para a cineasta, “ainda que seja uma sala cheia de gente, cinema é uma experiência solitária.” Quando viaja, a primeira coisa que gosta de fazer é visitar o cinema da cidade. “É de novo algo solitário, que gosto de fazer em horários que não vai ninguém”, afirmou Sandra, que também dirigiu o documentário Um Passaporte Húngaro, seu primeiro longa, de 2001, exibido na 27ª Mostra.

Antes de enveredar pelo cinema, ela trabalhou com videoarte e foi reconhecida em festivais de vários países. “Lembro que criei um projeto que se chamava vídeo-cabines, que eram umas caixas pretas em que as pessoas entravam e assistiam a uns vídeos. Na época, achava que tinha a ver com o vídeo, mas hoje entendo que era cinema, em uma escala mais mambembe. No entanto, traduzia a sensação que tenho quando vou ao cinema (...) Cinema é intimidade, é uma bolha, um lugar protegido, que fala do mundo, mas ao mesmo tempo está separado dele”, disse a diretora que estreou na ficção com Mutum (2007, 31ª Mostra).

Entre os filmes que mais marcaram a cineasta, estão os que ela viu quando morou em Paris, onde cursou especialização em videoarte. “Vi trabalhos de diretores que faziam coisas parecidas com o que eu sentia pelo cinema, com o fato de que a linguagem pode ser livre, que o ser humano, o rosto, é a grande paisagem de um filme (...) Vi longas de Jean Eustache, como Mes Petites Amoureuses (1974) e Une Sale Histoire (1977). Ele mistura ficção com sua própria história. E isso me faz pensar muito no cinema. A gente não faz um filme porque é legal, mas por necessidade, porque há uma urgência em contá-lo. Eustache era um cara que não se encaixava em nada, nem na Nouvelle Vague. Era muito livre”, afirmou.

Outros longas que marcaram a cineasta foram Nós Não Vamos Envelhecer Juntos (1972) e Aos Nossos Amores (1983), ambos do francês Maurice Pialat. Robert Bresson também foi decisivo para a formação da cineasta. “Ele trabalhou com não atores, com o essencial, e alcançava a transcendência. Um filme crucial dele é Um Condenado à Morte Escapou (1973), que tem um trabalho de som genial, que diz muito, sugere e revela.”

Como diretora, Sandra contou que seus sets são sempre espaços de intimidades. “Sempre se diz que os atores tiram a roupa em um set, em um papel. Mas o diretor fica sem pele. Para você poder dirigir e levar os atores aonde quer levar, é preciso sentir e entrar no lugar de cada um deles. E estes diretores que me formaram, que trabalharam muito assim, iam às últimas consequências com isso.”

“O cinema é o lugar onde gosto de sugerir e não de mostrar. Sempre me interesso mais pelos personagens do que pela história em si. A história é uma consequência deles serem quem são. Não gosto de improviso, acho que dilui a tensão dramática de uma cena, mas também trabalho muito para que o texto falado venha de uma necessidade, que sintam o que dizem. E estes filmes que vi têm esta força, que tem a ver comigo.”

Para Sandra, os filmes que a formaram e os que ela realiza são os que buscam a sensação de se procurar e de se encontrar no mundo. “Cinema é isso. Cinema é estar no mundo.”

Flavia Guerra

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