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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Eduardo Brito, diretor de “Declive”, e Pedro Bastos, diretor de “Ambulatório Através da Poesia de Augusto dos Anjos e António Nobre”
30 de Outubro de 2019
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Eduardo Brito, diretor de “Declive”, e Pedro Bastos, diretor de “Ambulatório Através da Poesia de Augusto dos Anjos e António Nobre”



A 43ª Mostra exibe curtas-metragens vindos de Portugal. Declive, de Eduardo Brito, se passa em uma casa na área rural da Escócia e fala sobre a memória dos lugares e das coisas, sobre regressos e recomeços.

Ambulatório Através da Poesia de Augusto dos Anjos e António Nóbrega, de Pedro Bastos, convida o espectador a uma jornada incursão por espaços sombrios, lúgubres, inquietantes e decadentes, tudo com base na obras dos dois poetas.

Confira abaixo a entrevista com os dois diretores.

Eduardo, como surgiu a ideia de “Declive”? O curta se passa em uma locação bem interessante.

Brito - A ideia surgiu de um outro curta que fiz, Penúmbria, em 2016. Eu estava com muita vontade de fazer mais. Fui viajar com meus primos, que até aparecem em “Declive”, para aquela zona da Escócia. Foi sugestão minha, gosto muito de viajar e dirigir pela Escócia. Quando decidimos ir, fizemos um jogo: vamos ficar dias naquela casa e, a cada dia, vamos filmar um pouco. De manhã, à noite ou no fim da tarde, começamos a experimentar cenas.

Eu nunca tinha dirigido com atores, porque Penúmbria só tem duas ou três pessoas que apenas passam na câmera. E eu me senti confortável em trabalhar com eles, porque os conheço desde que nasci. Eles tinham muita vontade também de entrar nessa brincadeira.

Curiosamente, eu já conhecia a casa. Passei lá em tour que fiz pela Escócia. A primeira vez em 2004, ela aparece por acaso em uma fotografia que tirei. Em 2013, eu realmente reparei nela, a fotografei. E agora decidimos ficar lá para filmar.

E como foi o processo do roteiro?

Brito - Quando filmamos, ainda nem tínhamos roteiro. O roteiro foi se construindo à medida que o filme ia sendo feito. Por exemplo, se filmávamos à noite, eu anotava coisas e assim o texto ia saindo.

Então, foi um processo simultâneo. Tinha a vontade de fazer algo poético, não necessariamente um poema, mas a ideia de escrever obedeceu essa lógica da poesia. Eu tive extrema preocupação com o lugar da palavra, com a intensidade da palavra. E foi um processo que foi acontecendo naturalmente e simultaneamente.

Foi um processo mágico, mas tem esse lado de inexplicabilidade também. É difícil de descrever esse processo. Foi algo que fomos sentindo à medida que os dias se passavam ali.

Pedro, em “Ambulatório”, você junta dois grandes artistas. Por que você escolheu unir António Nobrega e Augusto dos Anjos?

Bastos - Foi um processo gradual, eu nem tinha a ideia de fazer um filme. Começou em 2014, quando conheci minha mulher, que eu estava na Paraíba apresentando uma exposição. E ela me falou de uma série de poetas do Nordeste, e eu não conhecia nenhum: Manuel Bandeira, Ariano Suassuna e Augusto dos Anjos. Eu li os três, me interessei muito. Mas tive uma empatia enorme com Augusto dos Anjos. Tudo era muito estranho para mim, não havia uma relação próxima àquele universo.

Ao ler a vida e a obra de Augusto dos Anjos, percebi que ela era muito parecida com a do António Nobre. Os dois só lançaram um livro, morreram muito cedo, foram precursores do modernismo tanto no Brasil quanto em Portugal. E isso serviu de mote para eu apresentar o projeto ao [produtor] Rodrigo Areias e disse que eu queria fazer um filme.

Mas a ideia inicial não era fazer um filme?

Bastos - Não. Aconteceu que entrei num processo de descobrir novas linguagens e até desconstruir minha própria maneira de pensar, através de construir cinema. Eu não estava fazendo um filme, eu estava vivendo os dois livros e esperei os poemas criarem um universo que tivesse a ver com a minha vida. Por exemplo, tem um poema do Nobre que fala sobre crianças no verão que me lembrou de uma história que minha mãe me contava.

Outras referências têm a ver com a linguagem do Augusto dos Anjos, a dificuldade em ler e não conhecer o significado das palavras, porque eram científicas, esdrúxulas. Isso me fez criar outro texto. E fui construindo o filme assim.

Não havia uma estrutura linear, nem um argumento… foi tudo uma experiência minha mesmo. O filme todo foi gravado no meu ateliê, onde eu pinto, onde eu filmo, onde construo meus objetos. E eu fui me filmando, até que fui esquecendo que a câmera estava lá.
Não havia nenhum tempo estruturado, isso aconteceu só na edição.

O seu curta não é um documentário, mas é então baseado nas suas próprias experiências.

Bastos - Sim, partindo das premissas que os poemas e os livros me deram. Provoquei esse universo em mim. Eu não sou essa personagem que aparece no filme; e os dois livros também criam personagens assim. Eles levam ao limite do que pode ser um poema fora da norma, e acho que meu filme também é assim, ele não se enquadra na lógica do cinema.

Inclusive, meu filme pode ser apresentado em forma de instalação, que é meu próximo passo agora: transformá-lo em uma peça de exposição.

Deve ter sido difícil condensar todo esse material em um curta-metragem, não?

Bastos - O processo todo levou quatro anos. Tenho horas e horas… gravei todos os poemas dos livros na minha voz, várias vezes. Mas tive que os reler muitas vezes. Então, foi um longo processo.

Luiza Wolf
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