43ª Mostra
  • Films
  • Director
  • Editorials
  • Tribute
  • Jury
  • Interviews
  • News and Events
  • Mostra Journal
  • Podcast
  • Photos
  • Videos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restorations
  • Staff Members
  • Acknowledgments
Versão Português
VignettePoster
  • 43ª MOSTRA
  • Films
  • Director
  • Editorials
  • Tribute
  • Jury
  • Interviews
  • News and Events
  • Mostra Journal
  • Podcast
  • Photos
  • Videos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restorations
  • Staff Members
  • Acknowledgments
  • Info
  • General Info
  • Find the Theathers
  • Mostra Central
  • Press
  • Tickets
  • Partnerships
  • Apoiadores
  • Roteiro Gastronômico
  • Hospedagem
  • Instituições
  • ABMIC
  • Books
  • DVDs
  • Archive

43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

[email protected]

X
home > Interviews >
Rodrigo Areias, diretor de “Hálito Azul” e “Surdina”
29 de Outubro de 2019
Compartilhar
Tweet
<     >

Rodrigo Areias, diretor de “Hálito Azul” e “Surdina”

O português Rodrigo Areias já é um antigo amigo da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo: ele já exibiu quase 20 filmes no festival, entre longas e curtas dos quais é diretor ou produtor.



Na 43a Mostra, Areias exibe dois longas-metragens dirigidos por ele: o documentário Hálito Azul , que retrata uma vila de pescadores, e a ficção Surdina, sobre um idoso que precisa recomeçar a vida quando descobre que a mulher, que acreditava estar morta, foi vista fazendo compras na feira.

Esta edição da Mostra ainda exibe dos curtas-metragens produzidos por Areias, Declive e Ambulatório Através da Poesia de Augusto dos Anjos e António Nobre.

Como você conheceu a Vila Ribeira Quente, onde se passa “Hálito Azul”?

A primeira ideia do projeto, na verdade, era fazer um documentário em torno da obra de Raul Brandão. Como era uma obra muito vasta, decidimos nos concentrar em Os Pescadores e em As Ilhas Desconhecidas.

Os Pescadores, na verdade, é uma descrição de todas as comunidades pescadoras no litoral de Portugal continental. “As Ilhas Desconhecidas”, de certa forma, é uma continuação desse livro, mas não fala só dos pescadores, mas de toda a natureza.

A ideia não era fazer um cartão postal das comunidades de pescadores. Decidimos entrar na comunidade de Vila Ribeira Quente, porque eu herdei um terreno lá, e isso nos ajudou bastante para entrar na comunidade, que é mais fechada. Então, eu já tinha uma relação pessoal com esse território e com aquelas pessoas, isso facilitou bastante.

Quanto tempo vocês ficaram lá?

O processo todo levou dois anos e meio, mas não ficamos lá o tempo todo. Nós fizemos várias viagens para lá, ficamos indo e vindo. Ao todo, filmamos sete semanas. A primeira viagem foi mais para fazer um estudo da ilha, tirar fotos das pessoas…

Você exibiu o documentário para a comunidade da ilha?

Sim! Foi uma experiência muito bonita, porque fomos lá durante as festas de São Paulo, que é o padroeiro da ilha. Exibimos o filme na parede da igreja, na praça, com todas as pessoas para ver. Foi muito intenso, muito bonito. Eles gostaram muito.

É, porque, no documentário, você expõe vários problemas da ilha, então é bom para eles…

Sim, destacamos problemas, inclusive alguns delicados, como a pesca ilegal. Até para eles poderia não ser muito “simpático” expor isso, mas eu já tinha pedido permissão para fazer, e eles deixaram. A ideia, claro, não era criar problemas para eles.

Vamos falar de “Surdina”. Como você se interessou pelo projeto? Como ele chegou até você?

É um projeto muito antigo, que o [roteirista] Valter Hugo Mãe escreveu há dez anos. Na época, fomos a uma sessão de um curta meu, Corrente, no Festival de Vila do Conde. O Valter estava na sala. E eu tinha acabado de ler o primeiro livro dele, O Remorso de Baltazar Serapião, e eu gostei muito. E veio a ideia de fazermos um projeto juntos.

Fomos a Guimarães, coincidentemente nossas famílias são de lá, e a família dele é de um vilarejo chamado São Cristóvão, que é onde se passa o filme. E eu sou mais da cidade; achei que era legal mostrar um vilarejo, mais industrial, que fica próximo da cidade.

No filme, até aparecem pessoas da família do Valter e pessoas que eu conheço da cidade e que não são atores.

Desse encontro, veio a vontade de escrever esse roteiro. Mas ele tratava de uma série de assuntos que eu senti, na época, que eu não estava preparado para filmar. Acho que precisei envelhecer dez anos para poder fazer o filme.

“Surdina” exibe uma visão diferente da terceira idade, porque mostra um senhor que recomeça a vida já numa idade avançada…

Exatamente. O filme também fala sobre como romper com o passado, a diferença entre o velho e o antigo. Aparecem uma série de temas. As sessões foram muito emocionantes, porque a reação do público foi ótima. Isso é muito interessante, ver que é um filme que emociona as pessoas.

Rodrigo, você já participou de várias Mostras e já veio ao festival muitas vezes. Como foi a experiência dessa vez?

Dessa vez, foi muito divertido, porque não vim sozinho. Vim com o Pedro Bastos e o Eduardo Brito. Para mim, essa vez foi diferente principalmente por causa do Surdina, que estreou aqui na Mostra. Foi muito importante perceber a reação do público. Para mim, enquanto diretor, foi muito bonito notar o afeto do público. Nesse sentido, essa visita ao festival foi mais reconfortante.

Luiza Wolf
<     >
43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA
  • ABMIC
  • Books
  • DVDs
  • Archive
  • 43ª MOSTRA
  • Films
  • Director
  • Editorials
  • Tribute
  • Jury
  • Interviews
  • News and Events
  • Mostra Journal
  • Podcast
  • Photos
  • Videos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restorations
  • Staff Members
  • Acknowledgments
  • Info
  • General Info
  • Find the Theathers
  • Mostra Central
  • Press
  • Tickets
  • Partnerships
  • Apoiadores
  • Roteiro Gastronômico
  • Hospedagem
  • Instituições

 

Lei de Incentivo
Proac

Patrocínio Master 

Itaú

Patrocínio 

SPCINE
São Paulo Capital da Cultura
Cidade de São Paulo
Sabesp
BRDE
FSA
Ancine

Parceria 

Sesc
CPFL Energia

Apoio 

Projeto Paradiso
Imprensa Oficial
Governo do Estado de São Paulo

Copatrocínio 

Petra

Colaboração 

Masp
Renaissance
Prefeitura de São Paulo
Auditório Ibirapuera
Itaú Cultural
Jazz Sinfônica
TV Cultura
Instituto CPFL
Conjunto Nacional
Casal Garcia
Velox Tickets

Transportadora Oficial 

Audi

Promoção 

Folha
Canal Curta TV
Rádio CBN
Telecine
Globo Filmes
TV Cultura
Arte1

Realização 

Mostra
ABMIC
Secretaria Especial da Cultura
Ministério da Cidadania
Pátria Amada Brasil
ABMIC - Associação Brasileira Mostra Internacional de Cinema © 2019