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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Xénia Maingot, membro do Júri da 43ª Mostra
28 de Outubro de 2019
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Xénia Maingot, membro do Júri da 43ª Mostra

“Como produtora, meu olhar é mais focado em pensar se a produção será bem-sucedida ou não. Aqui, como júri, faço o oposto, porque venho depois do público.”



A produtora francesa Xénia Maingot faz parte do Júri da 43ª Mostra, ao lado de Beto Brant, Lisandro Alonso e Maria de Medeiros. Trabalhou com Michel Reilhac, da Mélange Productions, realizando documentários, curtas e longas-metragens, além de programas de TV. A partir de 2003, foi convidada para ser gerente de produção de vários filmes produzidos pela Slot Machine, como Dogville (2003, 27ª Mostra), de Lars Von Trier, e A Mulher sem Cabeça (2008), de Lucrecia Martel.

Regularmente, Xénia também ministra palestras para estudantes na La Fémis, em Paris. A seguir, a produtora conta um pouco sobre o que costuma levar em conta ao escolher um filme em uma competição e também sobre o que a faz querer produzir ou não um longa. Leia a seguir:

Quando você assiste a um filme, como membro de um júri, quais aspectos leva em consideração?

Acho sou como todo mundo; em primeiro lugar, é meu coração que fala. Isso é o mais importante para mim. Claro, eu tenho essa experiência de 20 anos na indústria, então não vejo filmes agora como eu olhava 20 anos atrás. Essa experiência me dá um outro ponto de vista.

E aqui [na Mostra] temos documentários, ficção... E não se olha para os documentários como se olha para ficção. Para mim, também é importante sonhar e manter a minha imaginação funcionando depois do filme. Estou procurando por longas assim, eu diria.

E o que mudou de 20 anos para cá?

O coração continua presente, mas talvez eu diria que estou mais exigente, porque eu conheço mais e mais filmes. Tem muitos filmes que a gente assiste e tem um feeling de já vimos algo parecido, então não acontece aquele sentimento de descobrir algo. Para mim, é muito importante ver algo muito original.

E você leva em consideração se o diretor está no primeiro ou segundo filme?

Com certeza olho para isso. Em primeiro e segundo longas, tem algumas coisas que nem sempre estão perfeitas, mas você vê um certo charme, gosta e tem um prazer ao ver. Você sabe que o diretor pode crescer, e olha isso de um jeito legal. Mas, para mim, o que faz um filme muito bom é o sentimento que fica depois e o que ele te proporcionou durante a sessão.

O que está achando, no geral, dos filmes que estão na competição desta Mostra?

Os filmes estão bem ecléticos e eu gosto muito disso. Ontem eu vi um filme brasileiro, hoje um da Macedônia. Tem muitos países sendo contemplados. Para mim, isso é importante, porque eu tenho uma visão bastante internacional. Também gosto do jeito que o festival é feito, porque é o público que escolhe [os finalistas] e me dá outro ponto de vista. E, normalmente, como produtora, meu olhar é mais focado em pensar se a produção será bem-sucedida ou não. Mas aqui, como júri, faço o oposto, porque venho depois do público. Então, estou gostando muito disso.

E como produtora, o que faz você apostar em um filme?

Bem, ao produzir um filme, você tem a sua empresa. Então, quando comecei, era mais guiada pelo meu coração. Eu amava um filme ou amava um diretor e tentava fazer o meu melhor para fazer acontecer. Ainda faço o mesmo hoje, mas também tenho uma empresa para fazer crescer, e preciso considerar os filmes que vamos fazer, levando em conta quantos primeiros posso produzir e quantos de diretores conhecidos. Tenho que ser bem cuidadosa, porque agora, como você sabe, em todo lugar tem dificuldades para fazer filme, já que a cultura não é tão promovida. Como a competição é acirrada, então preciso levar isso em consideração, quando digo sim para um filme.

Você também dá algumas aulas na La Femis. O que você aconselha aos seus alunos que estão começando a fazer cinema?

Para que não desistam, para que não sejam tímidos. Quando eu começo cada curso, digo para a turma que mesmo que não saibam nada sobre cinema, mas queiram fazer, tem que trabalhar duro e ter certeza do que quer fazer. Digo: “Não desista, e encontre o seu próprio jeito”.

Bárbara Stefanelli
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