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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Maria de Medeiros, membro do Júri da 43ª Mostra
28 de Outubro de 2019
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Maria de Medeiros, membro do Júri da 43ª Mostra

“A Mostra é uma volta ao mundo. É a chance de viajar pelo mundo e ter uma perspectiva anual do que está acontecendo nos outros países”



A portuguesa Maria de Medeiros tem uma longa relação com a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. O festival exibiu o primeiro filme que ela fez como atriz, Silvestre (1981), de João César Monteiro, na 27ª edição.

Também trabalhou com grandes diretores lusitanos, como Manoel de Oliveira em A Divina Comédia (1991, 15ª Mostra) e Teresa Villaverde em Três Irmãos(1994, 18ª Mostra), filme pelo qual Maria venceu o prêmio Copa Volpi de melhor atriz no Festival de Veneza.

A Mostra também exibiu seu primeiro filme como diretora, A Morte do Príncipe (1991), na 16a edição. Maria venceu o Prêmio do Júri de Melhor Filme na 24ª Mostra com Capitães de Abril (2000).

O festival ainda dirigiu outros filmes dirigidos por Maria: Bem Me Quer...Mal Me Quer (2004, 28ª Mostra), Repare Bem (2012, 36ª Mostra); segmentos dos filmes Bem-Vindo a São Paulo (2004, 28ª Mostra) e Mundo Invisível (2012, 35ª e 36ª Mostras), ambos projetos coletivos da Mostra; e o longa-metragem Entre Dois Desconhecidos (2015, 19ª Mostra).

Novamente participando do Júri da Mostra, Maria de Medeiros fala sobre como se relaciona com esse papel e sobre seus novos projetos.

Como jurada, o que você procura em um filme? Quais características fazem com que um longa seja bom?

É uma pergunta bem difícil. É complicado saber o que nos seduz, o que é bom em um filme. Eu até fiz um documentário sobre isso, chamado Je t’Aime… Moi Non Plus: Artistes et Critiques [2004], no qual entrevistei muitos diretores e críticos sobre isso, sobre o que nos atrai em um filme.

Acho que um filme fala ao nosso consciente e fala também ao nosso inconsciente. Toda obra de arte faz isso. É por isso que, às vezes, estamos em um júri ou vemos o mesmo filme com amigos e parece que vimos filmes diferentes. Cada um cria uma relação diferente com o filme.

Pessoalmente, acho muito bonito quando se reconhece ali a personalidade do diretor ou da diretora e quando há uma generosidade, tanto em relação às personagens quanto em relação ao público.

Você acha que é importante que o filme mostre aspectos de seu país de origem, como história e cultura?

Tem esse aspecto muito lindo na Mostra. Fazia muitos anos que eu não vinha e estou adorando estar aqui novamente, porque a Mostra é uma volta ao mundo. Quase todos os festivais internacionais são, por essência, mas a seleção da Mostra é particularmente atenta ao mundo. Então, é uma experiência extraordinária para os espectadores e também para o júri. É a chance de viajar pelo mundo e ter uma perspectiva anual do que está acontecendo nos outros países. Claro que cada filme é um filme. Mas esse aspecto me seduz muito, sim.

É diferente avaliar um filme de um diretor estreante e de um diretor que já tem mais experiência?

Na prática, a gente esquece disso, que o filme que estamos vendo é de um diretor que está começando. Claro que filmes de diretores muito conhecidos, a gente já conhece a assinatura dele, o estilo, etc. Diretores que estão começando, como é o caso aqui, é realmente uma descoberta de um estilo próprio.

Você está prestes a lançar o filme “Aos Nossos Filhos”, que você dirigiu. Era uma peça de teatro, que você fez como atriz. Como foi a ideia de adaptar a peça para o cinema?

É uma peça da Laura Castro, que apresentamos no Brasil durante três anos. Foi uma belíssima aventura, porque passamos por várias cidades do Brasil. E eu contracenava com a Laura, é uma relação mãe e filha. Mas é uma relação muito interessante, porque as duas têm seus preconceitos, mas nenhuma delas corresponde ao clichê do que poderia se pensar da sua geração.

E dessa experiência surgiu a ideia e a vontade de ampliar essa história e fazer um filme. Claro, como todos os filmes, é uma longa luta; são vários anos para conseguir produzir, desenvolver, conseguir financiamento, escalar os atores… o papel que eu fazia agora é da Marieta Severo, a Laura continua no papel dela. Foi um filme que escrevemos muito baseadas no que estava acontecendo no Brasil e da experiência da Laura, que tem três filhos com sua mulher. Acho que é um tema que é mundial. Por exemplo, eu moro na França e é uma questão que agora está sendo discutida lá, em termos de leis.

Você era uma das protagonistas da peça e agora você dirige o filme. Como é experiência de fazer coisas tão diferentes em projetos que têm as mesmas raízes?

Eu não quis mesmo faz a personagem no filme, embora eu tenha um grande carinho por ela, porque eu não correspondo a essa geração. No teatro, até dá para fazer isso… eu fiz uma outra peça na Europa, há algum tempo, que também era sobre uma relação mãe e filha e eu fazia a filha, dos oito anos de idade até os 50 anos. Isso é uma coisa que o teatro permite, mas o cinema não. No cinema, acho que é melhor as pessoas realmente corresponderem fisicamente às personagens.

Então, claro, viraram outras personagens. O filme é bem diferente da peça, e as personagens do filme também são. Inclusive, a personagem que ainda é feita pela Laura: é a mesma atriz em teoria fazendo a mesma personagem, mas no filme fica diferente.

Luiza Wolf
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