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Matti Kinnunen, diretor de “Tempo de Espera”
25 de Outubro de 2019
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Matti Kinnunen, diretor de “Tempo de Espera”

“Quis falar sobre o bullying, que é um tema bem comum, infelizmente. Sou pai e já convivi com esse problema”



Em seu segundo longa-metragem, Tempo de Espera, o diretor e roteirista finlandês Matti Kinnunen conta a história de Harri e Simo, pai e filho que se mudam para uma pequena cidade, cheia de neve.

Nesse cenário um tanto hostil, os dois tentam encontrar um novo rumo para suas vidas.

Como você criou o roteiro? Você baseou os personagens em pessoas que você conhece?

Bem, o roteiro já tinha sido escrito por um amigo meu. Quando eu li o roteiro, falei para ele que eu achava que deveria ser reescrito, então nós fizemos de novo.

Eu acho que a temática é muito próxima de mim, por isso eu quis reescrever e fazer esse filme. Um dos principais temas do longa é o bullying, que infelizmente é bem comum. Eu sou pai, então eu convivo com isso, já estive nesse mundo como um pai.

E, infelizmente, é um tema bem global, bullying acontece em todo lugar.

Acho que sim, acho que todas as pessoas se identificam com esse problema.

Seu filme se passa em uma cidade pequena e cheia de neve. Por que você escolheu essa locação?

Eu venho de uma parte ao norte da Finlândia, onde também tem muita neve, é muito frio onde eu cresci. E a razão de ser uma cidade pequena… bem, porque era mais fácil contar essa história em uma cidade de interior. Acho que tudo que acontece no filme também pode acontecer em cidades maiores, mas, para nós, era mais fácil ser em um lugar pequeno. Até para conseguir dar destaque a certos personagens na história.

Como foi a escolha dos atores principais? Você já tinha trabalhado com eles antes?

Não foi tarefa fácil encontrar os atores. O Mikko Nousiainen é um ator bem conhecido na Finlândia, ele tem feito papéis bem grandes. Quando eu conversei com ele sobre o filme, ele me disse que tem um filho que tinha a mesma idade do outro personagem. Então, eu escalei o filho dele, Niila, para o outro papel. Então, eles são pai e filho também na vida real.

E como foi a experiência de filmar com pai e filho?

Acho que teve vantagens e desvantagens nisso. Eles já tinham a conexão que os personagens precisavam, acho que foi mais fácil para eles, para externalizar esse relacionamento entre os personagens.

Mas, ao mesmo tempo, eu senti que Mikko, de certa forma, estava protegendo o filho - até no mesmo modo que o personagem dele protege o filho no filme. Então, eu precisei dar uma driblada para conseguir orientar o Niila.

“Tempo de Espera” é seu segundo longa-metragem. Em comparação em gravar seu primeiro filme, foi uma experiência diferente? Você diria que já é mais fácil?

É uma pergunta bem difícil. De certa forma, claro, foi mais fácil. Eu já sabia fazer algumas coisas. Mas, ao mesmo tempo, a pressão é maior. Quando você faz seu primeiro filme, você só tem a ganhar. No segundo filme, já há algumas expectativas.

Como é ser um cineasta na Finlândia? É difícil conseguir financiamento para a produção lá?

Sim, acho que isso é difícil em todo lugar, na Finlândia também é. A competição é grande. Com esse filme, tivemos um orçamento bem pequeno. Contei com a ajuda de amigos e tínhamos vários estudantes trabalhando conosco, com um salário pequeno.

Eu, por exemplo, nem fui pago pelo roteiro, eu escrevi de graça. E, mesmo com a direção, eu ganhei bem pouco, foi só algo simbólico mesmo.

Você já tem algum próximo projeto?

Sim, eu tenho uns dois roteiros, que acho que estão quase prontos agora. Os dois estão em pré-produção. O próximo que vou filmar se passa no norte da Finlândia, e vou gravar na minha cidade-natal, onde também rodei meu primeiro longa. Agora, eu moro em Helsinque, que fica mais ao sul, mas, por alguma razão, meus filmes sempre se passam no norte. Gosto de filmar em casa, onde nasci.

Luiza Wolf
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