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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Burak Çevik, diretor de “Pertencer”
25 de Outubro de 2019
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Burak Çevik, diretor de “Pertencer”

“A história de Pertencer é inspirada em um evento verídico que aconteceu na minha família, há 15 anos, em Istambul. É sobre o assassinato da minha avó.”

Um filme sobre um jovem casal apaixonado. Em certo ponto Pertencer, o espectador pode até imaginar que está acompanhando uma história ao estilo Antes do Amanhecer (1995), de Richard Linklater. No entanto, este longa é sobre a história de dois amantes que planejam a morte de uma senhora. O enredo fica ainda mais denso, ao descobrir que a história é verídica e que a mulher assassinada é a própria mãe da protagonista. Não suficiente, quem dirige o longa, Burak Çevik, é sobrinho da assassina que matou a avó do cineasta. A seguir, ele explica o motivo de realizar um filme sobre esta tragédia familiar:

Como foi para você contar esse filme tão pessoal?

Eu tive acesso a todo material de investigação, relatórios, confissões e autópsia. É uma tragédia que aconteceu na minha família, então eu comecei a ler muito sobre esse episódio. Em certo momento, eu percebi que as locações em que tudo aconteceu eram próximas de onde vivi na minha infância. Eu conheço os lugares em que tudo se passou. Então, decidi ir até lá.

Mas já com a intenção de fazer um filme?

Na época, nem pensava em fazer um filme, eu só queria visitar esses lugares. Aí eu fui até a casa da minha avó e, naquela noite, entrei no apartamento, mas não consegui subir as escadas. Então, pensei: "Se eu não posso subir, então tem alguma coisa aqui que preciso entender melhor". Era o lugar onde minha avó foi assassinada. Depois de 15 anos, eu achava que não era mais uma grande coisa. Sempre pensei que toda família tem a sua tragédia, e que aquilo não era central em minha vida. Mas naquele dia eu percebi que sim, e que eu tinha que encarar aquela questão. Foi assim que o projeto começou.

E como você escolheu a maneira que contaria essa história?

Na primeira parte, vemos apenas as locações e ficamos sabendo sobre as investigações. Não aparece uma pessoa sequer nos 26 minutos iniciais. Depois deste começo, sobem os créditos e só depois conhecemos o casal de assassinos. O filme muda para um estilo romântico, do tipo Antes do Amanhecer. Então, vemos uma noite deste casal e eles falando sobre a vida --conhecemos como é o relacionamento deles. Na primeira parte, o espectador vê que eles são assassinos mas, na segunda parte, pensa: "Nossa, como eles são fofos". Então, em certo ponto, você não sabe mais o que pensar deles.

Esse episódio é bastante conhecido no seu país?

Não. É uma história comum das "terceiras páginas do jornal" [tabloides]. Apareceu em jornais e na televisão, mas rapidamente. Não teve uma comoção na época. A maioria das pessoas não sabe disso.

Eles estão presos?

Eu não dou os detalhes no filme e, na verdade, não estou interessado nisso. O que aconteceu com o resto da vida deles é uma questão pessoal e preciso respeitá-los.

E como foi escolher os atores deste filme em que essencialmente só aparecem duas pessoas?

Eu vi um clipe em que a atriz Eylül [Su Sapan] aparecia e comecei a segui-la no Instagram. Então, nos reunimos e falamos sobre o filme e roteiro. Fizemos alguns testes e ela entrou para o elenco. E o garoto, Çaglar [Yalçinkaya], já era um amigo meu; ele é ator de teatro. Antes de começarem as filmagens, nós fizemos dois grandes testes e vimos que alguns diálogos não funcionavam tão bem. Então, nós três pensamos em soluções melhores. Alguns diálogos foram criados por eles. Foi muito bom trabalharmos juntos.

Quanto tempo demorou para filmar?

Foi bem rápido. Filmamos tudo em nove dias e eu escrevi [o roteiro] em uma semana. Depois que recebemos o incentivo, decidimos fazer tudo muito rápido. Mas o processo todo demorou um ano e meio.

Você acha que, ao fazer esse filme, conseguiu digerir melhor essa história que aconteceu com a sua família?

No começo do filme, achava que quitaria esse assunto, enquanto produzia o filme. Mas depois de fazer Pertencer, eu percebi que não é um episódio que eu tenho que me livrar, mas algo que talvez tenha de permanecer comigo.

E como a sua família recebeu o filme?

O meu pai viu em Berlim. Ele me disse que é melhor do que o meu primeiro filme [risos].

Bárbara Stefanelli
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