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“Sempre nos surpreendemos quando contamos uma história” afirma Karim Aïnouz
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26 de Outubro de 2019
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“Sempre nos surpreendemos quando contamos uma história” afirma Karim Aïnouz

Os responsáveis pela elaboração criativa do filme “A Vida Invisível” participaram da última mesa do III Fórum Mostra

O produtor Rodrigo Teixeira recebeu uma ligação de Nina Kopko, então supervisora de desenvolvimento de projetos da RT Features em meio a um sábado de manhã de 2015. Kopko indicou para Teixeira a leitura da obra A Vida Invisível de Eurídice Gusmão da escritora Marta Batalha. “ Terminei o livro em menos de duas horas e quis comprar os direitos dele imediatamente”, conta o produtor que participou da mesa “ Estudos de caso: A Vida Invisível” no terceiro dia do III Fórum Mostra junto a diretora-assistente de A Vida Invisível, Nina Kopko, ao roteirista Murilo Hauser, a também roteirista Inés Bortagaray e ao diretor do longa Karim Aïnouz.

“Recebi um e-mail do Rodrigo quatro dias depois do falecimento da minha mãe”, afirma Aïnouz. O diretor relata que identificou semelhanças entre a história das personagens do livro com a vida de sua mãe e que isso o motivou a aceitar participar do projeto: “ Eu tinha escrito uma carta para o velório da minha mãe e nesse momento recebi o livro, a trajetória das personagens me tocou. ”

Hausser também leu a obra em poucas horas e se mostrou empolgado em construir o roteiro para o longa. Contudo, em virtude do caráter extremamente detalhista do livro de Marta Batalha, o roteirista sentiu dificuldades em conseguir fazer o manuscrito. “ O livro tinha muitas histórias e personagens que no filme não damos tanta atenção, construímos e reconstruímos o roteiro muitas vezes. ”

Durante o processo criativo do roteiro, a uruguaia Inés Bortagaray foi convidada para ser uma das roteiristas do longa. Experiente romancista, Bortagaray admitiu que não tinha lido a obra de Batalha: “ Eu não li o livro ainda, porém tive várias reuniões com o Karim e o Murilo, além de ter lido várias versões do roteiro. ” Kopko ressaltou a importância da entrada da uruguaia, principalmente pela representação feminina no script em um filme com duas protagonistas mulheres.

“O filme é um processo vivo, as experimentações dentro da sala de ensaio influenciam muito na mudança do roteiro”, justifica Aïnouz. “ Até pensamos nas duas irmãs serem protagonizadas pela mesma atriz. ”

Teixeira interrompe a fala de Aïnouz para dar uma grande notícia: “ Ganhamos quatro prêmios no festival de Valladolid, inclusive o de melhor filme. ” Após os aplausos, o produtor foi perguntado se ele enxerga com bons olhos que escritores de obras produzidas para o cinema se tornassem os roteiristas. “ Eu não compro os direitos de um filme em que o autor do livro quer escrever o roteiro, ele é muito apegado aos personagens e prejudica o desenvolvimento da produção”, respondeu taxativamente.

Questionados sobre a mulher sempre ser retratada nos filmes pelo seu sofrimento, os integrantes da mesa concordaram que o sofrimento é importante para o longa, mas que não foi tratado como o principal objetivo: “ O intuito deste filme era falar de invisibilidade e opressão, e para isso o sofrimento feminino é uma peça-chave, mas o longa é principalmente sobre resistência feminina”, afirmou Kopko.

“Estava em Cannes e conversei com a presidente do júri que me disse que o único filme em que os jurados falaram mais sobre os personagens do que das questões técnicas de cinema foi o nosso”, destacou Hausser. Diretor de A Vida Invisível, Aïnouz celebra a realização do filme e as histórias das protagonistas: “ Contar histórias é uma maneira de se surpreender e surpreender os outros, o que ocorreu constantemente durante a produção do longa. ”

Indagado sobre a situação da classe artística no Brasil, Teixeira retrucou de forma cética e reclamou da falta de apoio. “ A classe artística precisa se unir, sem boicotes e com uma visão mais coletiva. Enquanto formos desunidos, esse governo tosco vai ganhar da gente. ” Aïnouz tem uma visão mais otimista: “eles têm que resistir a nós e não ao contrário, o cinema brasileiro está vindo com tudo. ”

Daniel Gateno

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