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“O cinema brasileiro é uma gangorra”, afirma Luiz Carlos Barreto
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24 de Outubro de 2019
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“O cinema brasileiro é uma gangorra”, afirma  Luiz Carlos Barreto

Cineasta defende ideia durante a mesa “Por que o cinema brasileiro é tão frágil?”

“O cinema brasileiro é muito fraco e é muito forte ao mesmo tempo, é uma gangorra”, contou Luiz Carlos Barreto defendendo a diversidade de facetas da produção nacional no primeiro dia de debates do III Fórum Mostra. Ele participou da segunda mesa do dia, “Por que o cinema brasileiro é tão frágil? ” junto à professora universitária e diretora Lúcia Nagib, ao professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) Arthur Autran, e ao presidente da Rede Cinépolis Luiz Gonzaga De Luca.

Nagib adotou um discurso parecido ao de Barreto ao afirmar que “o nosso cinema está em uma fase de ouro, porém sempre foi muito vulnerável”. Ela elogiou o atual período do cinema brasileiro, ressaltando os avanços históricos em relação ao Cinema Novo, criado nos anos 60: “O audiovisual tem olhado para as mais diversas regiões do Brasil, resgatando o que o Cinema Novo também fazia só que com mais participação feminina, e isso é uma conquista.”

Já Autran se mostrou cético em relação a atual situação da indústria cinematográfica nacional, vislumbrando “uma tempestade estivesse sobre nós”. Ele acredita ser impossível produzir cinema no Brasil sem o auxílio do Estado e critica as funções da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o Governo Federal: “A Ancine fiscaliza e regula todas as produções nacionais e isso é um problema quando o governo ataca o órgão e ameaça fechá-lo.”

Luiz Gonzaga De Luca prevê que a indústria do entretenimento seja um dos mercados mais importantes nos próximos anos, destacando que o Estado é uma peça chave para a manutenção do cinema nacional, pois ele “resiste pela criatividade, porém se o Estado não ajuda a indústria tende a sucatear”.

A presença do financiamento público foi tema recorrente entre os presentes. Barreto salientou a obrigação do Estado para com o tempo livre de seus cidadãos. “O Brasil não entendeu isso, os Estados Unidos sim, por isso eles têm uma enorme indústria de lazer e entretenimento cultural”, defendeu o produtor, que não teve receio em apresentar uma tese polêmica: “É preciso ter coragem de dizer que o único governo que tratou o cinema como uma questão de Estado foi o do militar Ernesto Geisel, por um mérito nacionalista.”

Autran endossou a posição de Barreto e criticou a falta de legislação que defenda a produção audiovisual brasileira: “Não temos nenhuma legislação de proteção do cinema brasileiro, estamos totalmente atrasados em relação aos serviços de streaming. ” O acadêmico também opina sobre a dependência do audiovisual nacional na iniciativa privada: “A Globo filmes domina o cenário cinematográfico do país e isso é péssimo para o fortalecimento de um mercado.”

Diretora do filme Passagens, Nagib concorda que é necessária uma maior presença brasileira nos serviços de streaming e frisou a importância deles no mundo atual: “Precisamos garantir uma participação igualitária do cinema brasileiro nestes serviços pois eles acabam propagando muito a visualização deste conteúdo no âmbito nacional e internacional. ”

De Luca acredita que a relação do público brasileiro com o cinema nacional é extremamente frágil poia “precisamos de políticas de fomento, para que a população se aproxime da indústria audiovisual”. O presidente da Rede Cinépolis também refletiu sobre a importância das salas de cinemas, já que, segundo ele, “a indústria cinematográfica não consegue se sustentar apenas com o ingresso, o lucro vem pela pipoca e refrigerante”.

Barreto comparou as características do cinema brasileiro com as do próprio Brasil: “Quando a produção audiovisual está em crise, o governo também está. ” Mas para ele, “o entretenimento é uma luta, e uma vez que se está dentro deste universo é impossível sair dele”.

Daniel Gateno

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