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Nórdicos e brasileiros trocam experiências em encontro sobre coprodução
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29 de Outubro de 2015
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Nórdicos e brasileiros trocam experiências em encontro sobre coprodução

Produtores, distribuidores e diretores de países escandinavos e brasileiros se reuniram nesta quarta-feira, dia 28, no Encontro Brasil e Países Nórdicos, realizado no Itaú Cultural, para trocar experiências sobre coproduções, financiamento de filmes, conteúdo audiovisual infantojuvenil e distribuição. O evento, aberto e com entrada gratuita, promoveu o intercâmbio cultural e ajudou o público a entender as particularidades da produção cinematográfica no norte da Europa.

André Sturm, diretor do Cinema do Brasil, que promoveu o evento em parceria com a 39ª Mostra, ressaltou na sua fala inicial a presença de imigrantes e outras culturas no país e como isso influencia na produção de cinema e na troca de experiências. Destacou o bom momento do Brasil em termos de coproduções: “Nos últimos cinco anos fizemos mais filmes em parceria com outros países do que nos 30 anos anteriores a esse período”.

Também presente na primeira rodada de discussões, Eduardo Valente, assessor internacional da Ancine, expôs aos convidados nórdicos como funcionam as políticas de incentivo no Brasil e como coproduções podem ser realizadas. Portugal, Argentina e Uruguai despontam como os principais parceiros do Brasil na atualidade.

De acordo com o panorama apresentado por Valente, o Brasil lançou no ano passado 114 filmes nacionais e foram investidos, por meio do Fundo Setorial do Audiovisual, R$ 548 milhões no mesmo ano. Seis filmes produzidos aqui em 2014 alcançaram a marca de 1 milhão de espectadores.

Coprodução nos países nórdicos

Representando o Icelandic Film Centre, Christof Wehmeier destacou o bom momento do cinema islandês, com êxito de filmes como Pardais, do diretor Rúnar Rúnarsson, que venceu o Festival de San Sebastián, e A Ovelha Negra, de Grímur Hákonarson, premiado na mostra Um Certo Olhar no Festival de Cannes. Os dois longas-metragens estão presentes na 39ª Mostra.

Ao falar da cinematografia dinamarquesa, Christian Juhl Lemche, diretor do Danish Film Institute, defendeu a maior participação de minorias na produção local e a maior presença de mulheres no mercado. “Temos que aumentar a diversidade dos filmes”, disse. “Em quase todas as produções temos personagens brancos”.

Alguns dados revelados chamaram a atenção do público. Cerca de 27% dos dinamarqueses vão aos cinemas para ver filmes locais, ou seja, produzidos no país. É uma das maiores taxas de aceitação da Europa.

Pia Lundberg, do Swedish Film Institute, traçou um panorama da cinematografia sueca e destacou, além dos países nórdicos, a parceria com Polônia, Alemanha e países do Leste Europeu, como a Romênia, em coproduções. Mais de 90% dos cinemas na Suécia já foram digitalizados. Pia afirmou que a participação das mulheres no mercado está crescendo: entre os produtores do país no ano passado, 69% eram do sexo feminino.

“Buscamos aumentar a exportação dos filmes suecos e fazer crescer também a produção de conteúdos para crianças e adolescentes”, disse a diretora do instituto, que chamou a atenção para o bom momento dos documentários suecos. Procurando Sugar Man, por exemplo, foi o vencedor do Oscar da categoria em 2013.

Em nome da Finnish Film Foundation, Kati Nuora falou sobre o cenário na Finlândia, onde dos 197 filmes lançados no ano passado 34 foram produzidos no país. Em termos de coprodução, os parceiros mais constantes são Alemanha e a Suécia. “Somos bons em fazer filmes para o mercado interno, mas precisamos ganha projeção internacional”, disse Kati. “Não temos, por exemplo, nenhuma coprodução com o Brasil até o momento. Espero que isso mude”, complementou.

Filmes para crianças e adolescentes

O segundo tema do encontro girou em torno da produção infantojuvenil em diferentes países. A produtora sueca Linda Hamback, especializada em filmes infantis e animações, contou que seu país de origem tem um canal de televisão dedicado ao conteúdo para crianças. Porém, é recorrente o incentivo a obras infantis ser menor do que a verba destinada às outras produções.

“O conteúdo infantil nunca é tão prioritário. Além disso, acho que o financiamento de filmes desse tipo deveria obedecer às mesmas regras de qualquer outra produção adulta”, disse.

O produtor norueguês Frederick Howard fez um discurso destacando a importância de levar as crianças às salas num momento em que essa geração tem outras plataformas de entretenimento. “Contar boas histórias para crianças é fundamental para garantir o público das próximas gerações, que não vai mais tanto aos cinemas”, afirmou.

Para o produtor islandês David Ólafsson, o cenário de seu país não é tão promissor quanto o da Noruega em relação aos títulos infantojuvenis. “Infelizmente a Islândia não tem a mente aberta para a produção infantil”, disse. De acordo com David, cerca de cinco animações foram feitas na última década no país, um número, segundo ele, abaixo do ideal.

A relevância do conteúdo infantil também foi defendida por Beth Carmona, produtora e diretora geral do comKids. Mas ela vislumbra um futuro mais promissor na TV: “É na produção da televisão que está a nossa maior esperança”. No cinema, segundo ela, o conteúdo infantil enfrenta gargalos como a distribuição e exibição dos filmes nas salas. Beth traçou um cenário do setor e mostrou, por exemplo, que cerca de apenas 4% da produção nacional é destinada às crianças.

O roteirista e diretor Cao Hamburger, criador da série Castelo Rá-Tim-Bum, falou sobre as maneiras de contar histórias para crianças e disse como “é importante tratá-las como pessoas inteligentes e críticas”. “Não vale fazer qualquer coisa”, disse. A mesma opinião é compartilhada pelo produtor norueguês Lars Hellebust, do curta-metragem Peter & the Wolf, premiado com o Oscar.

“Quando escrevo para crianças me coloco na perspectiva delas“, disse Lars. Ele aponta a competição com as animações americanas como um dos pontos mais complicados para os filmes noruegueses que tentam carreira internacional.

Ana Luiza Azevedo, da Casa de Cinema de Porto Alegre, que também participou da mesa, disse que o que a interessa no universo infantil e adolescente “é a complexidade dramática e as dúvidas levantadas pelas crianças”. Ela identifica a tendência de narrar histórias maniqueístas como uma maneira fácil e ruim de lidar com esse público.

Coprodução para TV e distribuição

O produtor dinamarquês Mikkel Jersin contou sua experiência bem-sucedida com a série de TV The Bridge, uma realização de Dinamarca e Suécia, para refletir sobre modelos de coprodução. A série, que está na terceira temporada, é filmada na ponte que une os dois países e seria, segundo Mikkel, um caso simbólico de coprodução. Mais de 100 países já compraram os direitos da série.

“Não é uma coprodução somente no sentido de financiamento, mas de compartilhamento artístico entre Dinamarca e Suécia”, disse. Mikkel acredita que a parceria deve ser realizada a longo prazo, com troca de experiência entre técnicos e elenco.

Paula Cosenza, produtora da Bossa Nova, vai no mesmo sentido ao falar de coproduções: “A primeira razão de fazer uma coprodução não é financeira, mas envolver todo mundo no processo criativo”. Ela cita a parceria com o Chile nos projetos de Violeta Foi para o Céu e Ausência como dois casos representativos.

André Sturm voltou à discussão para falar sobre distribuição no Brasil. “A oportunidade de oferecer ao público outros olhares e outras maneiras de contar histórias é muito importante”, disse o distribuidor. “Não podemos ficar submetidos a um único modelo”.

Fernando Masini

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