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Mariette Rissenbeek, diretora-executiva do Festival de Berlim
29 de Outubro de 2019
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Mariette Rissenbeek, diretora-executiva do Festival de Berlim

“A indústria cinematográfica está mudando de uma maneira muito rápida e na Alemanha cada vez menos pessoas estão indo ao cinema.”



A holandesa Mariette Rissenbeek, em 2019, se tornou a diretora-executiva do Festival de Berlim. E nesta edição da Mostra, foi convidada a fazer uma seleção de 15 filmes que marcaram seus 16 anos trabalhando na distribuidora alemã German Films. Durante o festival, ela se encontrou com o público da Mostra para um bate-papo realizado no Espaço Itaú de Cinema - Augusta e comentou sobre como os filhos escolhidos. Em conversa com a Mostra, Mariette ainda falou sobre como nasceu sua relação com o mercado cinematográfico, o que faz um bom filme e sobre a presença feminina em festivais. Leia abaixo:

Como nasceu o seu envolvimento com o cinema?

Quando eu era jovem, ia ao cinema uma vez ao mês, eu era uma estudante normal. Para mim, alguns filmes eram bem importantes, porque me faziam entender algumas questões políticas ou existenciais vida. Lembro que vi Apocalypse Now (1979), do Francis Ford Coppola, e fiquei muito mais informada e consciente da guerra no Vietnã e das coisas que aconteciam por lá. Foi um filme que abriu meus olhos. Também vi Um Estranho no Ninho (1975) e me deu uma noção do que está acontecendo em um hospital psiquiátrico. Então, percebi que filmes que os filmes fazem com que a gente entenda melhor as situações ao nosso redor.

E como passou a trabalhar na indústria cinematográfica?

Quando me mudei para Berlim, para fazer faculdade de letras, eu tive que encontrar um trabalho. E, de alguma maneira, comecei a trabalhar em uma agência de publicidade para o Festival de Berlim. Foi aí que eu entendi que dava para trabalhar com filmes, e não apenas assisti-los. Depois trabalhei para uma distribuidora alemã, que distribui filmes independentes, políticos e de outros países.

E agora como é estar na posição de diretora-executiva do Festival de Berlim?

O Festival de Berlim é um dos quatro maiores festivais do mundo --com Cannes, Veneza e Toronto-- e tem uma importância para o público alemão e para a mídia e indústria cinematográfica internacional. Então, a responsabilidade de manter esse festival é muito grande. É um evento político, com filmes que desempenham o papel de denunciar governos ou certas situações, como o que acontece em Israel ou na Rússia. Acho importante manter essa característica do festival. Ao mesmo tempo, a indústria cinematográfica está mudando de uma maneira muito rápida e, na Alemanha, cada vez menos pessoas estão indo ao cinema --principalmente os mais jovens. Então, garantir o futuro do evento é algo que devemos pensar.


E o que vocês têm feito para manter o festival atualizado?

Acho que essa é a questão. Todos os festivais estão se perguntando isso, então não tenho uma resposta certa ainda. O Festival de Berlim, por exemplo, tem uma sessão chamada Generation voltada para o público mais jovem, de 12 a 18. Está funcionando muito bem, tem muitos grupos de estudantes que vão lá, e acho que podemos usar o entusiasmo desses jovens para fazerem filmes mais conectados com o cinema do futuro. E para que não parem de ir ao cinema, quando tiverem 20 anos. Outro caminho é promover um marketing mais eficiente, atingindo pessoas que não estão acostumadas a ir ao cinema.

Para você, o que faz um filme ser bom para um festival?

Acho que o filme tem que ter uma voz distinta e tem que ser poderoso, de uma forma emocional e formal, mas é difícil dar uma receita de como um filme deve ser. Essencialmente, o diretor tem que ser bastante opinativo e passar uma mensagem para o público. Não funciona se for algo do tipo: “Somos apenas um grupo de jovens pessoas, nos divertindo e fazendo filme”. Muitas produções do tipo são feitas na Alemanha. Acho que você precisa saber o que quer contar, e porque quer falar isso para o público. Do contrário, não é suficientemente profundo.

Pode falar mais sobre a seleção dos filmes que você fez para a Mostra? O que levou em conta ao escolhê-los?

Quando a Renata [de Almeida, diretora da Mostra] me disse que eu tinha permissão para escolher dez filmes dos últimos 16 anos do meu trabalho [na German Films], em primeiro lugar, fiquei muito lisonjeada. Foi como montar um quebra-cabeça, queria garantir que as pessoas tivessem um panorama do cinema alemão. Também me certifiquei de que tivessem filmes mais emocionais e outros mais formais.

Conversei com uma diretora francesa que passou aqui pela Mostra e ela me disse que, agora que tem ido a diversos festivais, escuta de alguns homens: "Se você não é mulher, não entra mais para festivais de cinema." O que acha dessa declaração?

Pobrezinhos dos homens diretores (risos). A indústria cinematográfica foi dominada por homens por muito tempo e acho que é diferente se um homem escolhe um filme; eles têm uma mentalidade e background diferentes da mulher. E homens foram responsáveis pela seleção por muito tempo e, talvez, a gente escolheu mais homens do que mulheres. Acho que é bom para um festival ter mulheres na equipe de seleção dos filmes, assim você tem possibilidades iguais. E as mulheres levam em consideração aspectos diferentes para avaliar se um filme é bom e deve entrar para a programação. Então, garantimos que a seleção [dos filmes que serão exibidos no Festival de Berlim] tenha três homens e três mulheres. E não acho que os homens estejam sendo ignorados só porque eles não são mulheres. Eles sempre tiveram visibilidade e agora temos de encontrar um equilíbrio.

Bárbara Stefanelli
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