43ª Mostra
  • Filmes
  • Diretores
  • Editoriais
  • Homenagens
  • Júri
  • Entrevistas
  • Notícias e Eventos
  • Jornal da Mostra
  • Podcast
  • Fotos
  • Vídeos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restaurações
  • Equipe
  • Agradecimentos
English Version
VinhetaPôster
  • 43ª MOSTRA
  • Filmes
  • Diretores
  • Editoriais
  • Homenagens
  • Júri
  • Entrevistas
  • Notícias e Eventos
  • Jornal da Mostra
  • Podcast
  • Fotos
  • Vídeos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restaurações
  • Equipe
  • Agradecimentos
  • Informações
  • Informações Gerais
  • Encontre as Salas
  • Central da Mostra
  • Imprensa
  • Ingressos
  • Parceiros
  • Apoiadores
  • Roteiro Gastronômico
  • Hospedagem
  • Instituições
  • ABMIC
  • Livros
  • DVDs
  • Arquivo

43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

[email protected]

X
home > Entrevistas >
Daniel Grou e Antonello Cozzolino, de “Máfia S/A”
27 de Outubro de 2019
Compartilhar
Tweet
<     >

Daniel Grou e Antonello Cozzolino, de “Máfia S/A”

“Gosto de personagens que seguem seus instintos mais sombrios. Para mim, isso é bem assustador. E eu sempre quero filmar coisas que me assustam”



Dirigido pelo canadense Daniel Grou, Máfia S/A mostra um confronto entre duas famílias - e, claro, elas estão envolvidas com a máfia do Canadá.

Os Gamache são alfaiates que sempre trabalharam para os mafiosos da família Paternò. Vince Gamache trabalha para o padrinho, Frank Paternò, e seu filho mais velho; enquanto a irmã Sofia está noiva de Patrizio, o filho caçula. As relações, porém, se complicam, e uma guerra começa entre as duas famílias.

Confira abaixo a entrevista com o diretor Daniel Grou e com o produtor Antonello Cozzolino.

Como nasceu o projeto de “Máfia S/A”?

Cozzolino - O projeto é baseado em um livro muito famoso por retratar a cena da máfia nos últimos 40 anos. Foi um livro de muito sucesso e que choca os leitores, porque tem coisas ali que realmente aconteceram e não são como nada que você já tenha visto nos filmes.

Grou - E o livro também informa as pessoas de que a cultura da máfia está a nossa volta. As pessoas nem sabem, mas a máfia controla aspectos da vida canadense.

É interessante porque, por causa dos filmes, nós temos a ideia de que a máfia é algo do passado, que ficou para trás, lá nos anos 1950…

Grou - Eles têm regras bem antigas. O filme se passa nos anos 1990, quando a máfia ainda seguia essas regras. Hoje em dia, já é um pouco diferente. Mas uma pessoa foi morta pela máfia semana passada, certo?

Cozzolino - Sim, aconteceu.

Grou - É, isso ainda acontece. Sabe, se você desafiar uma família… tudo que você vê no filme, nós temos lá em Montreal.

Cozzolino - A parte chocante de “Máfia S/A” é que, agora, a máfia está basicamente infiltrada em todos os níveis da sociedade: nos negócios, na cultura, na política… claro que é um cenário bem underground, mas a máfia está presente em todo lugar.

Grou - É uma corporação mesmo.

Há muitos filmes sobre máfia e alguns viraram clássicos do cinema, como “O Poderoso Chefão” e “Os Bons Companheiros”. Vocês se inspiraram nesses filmes? Ou tentaram se afastar deles para fazer algo novo?

Grou - Bem… é difícil, porque não dá para se afastar muito deles. Eu amo esses filmes, eu cresci com eles. E eu queria ser parte dessa cena, claro, mas sendo diferente. O filme se passa nos dias modernos e aparecem vários idiomas: italiano, francês e inglês. Mas “Máfia S/A” também faz referências… é justamente um encontro de culturas de “O Poderoso Chefão” e “Os Bons Companheiros”. É uma mistura dos dois e como essas culturas do cinema se enfrentam para virar algo novo, então “Máfia S/A” também nasce como algo bem diferente. Então, é igual e é diferente ao mesmo tempo. Acho que os fãs dos clássicos vão gostar do filme e as pessoas que estão procurando algo novo também vão gostar.

Daniel, seus filmes anteriores têm violência e histórias de vingança, como “7 Dias” (2010), “10 ½” (2010) “O Rei Dave” (2016), que passou na 40a Mostra. A violência é algo que te interessa como cineasta?

Grou - Bem, acho que a violência enquanto tema cinematográfico é sempre bem interessante. Até porque acredito que a violência é usada em muitos filmes de um jeito bem descuidado, como se ela não significasse nada. Eu tento fazer com que ela signifique algo. Dito isso, eu me sinto atraído por personagens que seguem seus instintos mais sombrios. Acho que nós negamos muito esses instintos. Na sociedade moderna, acho que vemos mais isso, aqui no Brasil mesmo acontece. Para mim, isso é bem assustador. E eu sempre quero filmar coisas que me assustam.

Acho interessante ir até onde está escuridão e colocar um pouco de luz ali. É por isso que gosto desse assunto. Não sei como isso se relaciona a “Máfia S/A”, porque não é exatamente um filme sombrio, mas é sobre como essas pessoas vão até esses lugares sombrios para justificar suas ações. Como você consegue viver sabendo que você matou alguém e pensando “ah, mas são só negócios”? Como dá para fazer isso, psicologicamente? É isso que me atrai, a banalização do mal.

“Máfia S/A” estreia na Mostra, é a primeira vez que as pessoas vão ver. Qual é a expectativa para essa estreia?

Grou - Bem, eu estou nervoso, estou começando a tremer até, porque não sei como as pessoas vão reagir. Espero que elas venham ver o filme e que gostem dele. Nunca se sabe. Mas acho que é um filme ótimo, acho que o público vai gostar. Estou confiante.

Vocês fizeram sessões de teste no Canadá?

Grou - Sim, fizemos uma sessão de teste. Mas o filme era mais longo…

Cozzolino - Também mudamos a trilha sonora, o compositor.

Grou - Nós queríamos se estávamos no caminho certo, e o público disse que não [risos]. Então, ajustamos algumas coisas. Espero que agora a gente tenha atingido as expectativas e que o filme fale por si só. Até há pouco tempo, eu estava editando o filme em casa, ainda tentando resolver algumas coisas…

Cozzolino - Agora é tarde demais [risos].

Grou - É tarde demais! As pessoas vão ver assim. É que eu nunca quero parar de ajustar.

Cozzolino - É sempre um processo longo. Como produtor, posso dizer. Os diretores têm dificuldade em abrir mão. Eles sempre ficam melhorando, melhorando o filme, mas, no fim das contas, você tem que entregar. É preciso cortar o cordão umbilical.

Grou - É mesmo. Cortar o cordão e fazer a criança nascer. Então, estou animado e aterrorizado. Acho que é um ótimo lugar para exibir o filme, nesse contexto. Estou muito feliz de estar aqui.

Cozzolino - É bom exibir o filme pela primeira vez em um lugar “neutro”. Acho que o público é mais aberto; algumas pessoas conhecem o Daniel, mas muitas ainda não o conhecem aqui. Então, o filme sai como um objeto virgem, sabe? Ele vai ser julgado por ele mesmo e não por outros critérios.

Luiza Wolf
<     >
43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA
  • ABMIC
  • Livros
  • DVDs
  • Arquivo
  • 43ª MOSTRA
  • Filmes
  • Diretores
  • Editoriais
  • Homenagens
  • Júri
  • Entrevistas
  • Notícias e Eventos
  • Jornal da Mostra
  • Podcast
  • Fotos
  • Vídeos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restaurações
  • Equipe
  • Agradecimentos
  • Informações
  • Informações Gerais
  • Encontre as Salas
  • Central da Mostra
  • Imprensa
  • Ingressos
  • Parceiros
  • Apoiadores
  • Roteiro Gastronômico
  • Hospedagem
  • Instituições

 

Lei de Incentivo
Proac

Patrocínio Master 

Itaú

Patrocínio 

SPCINE
São Paulo Capital da Cultura
Cidade de São Paulo
Sabesp
BRDE
FSA
Ancine

Parceria 

Sesc
CPFL Energia

Apoio 

Projeto Paradiso
Imprensa Oficial
Governo do Estado de São Paulo

Copatrocínio 

Petra

Colaboração 

Masp
Renaissance
Prefeitura de São Paulo
Auditório Ibirapuera
Itaú Cultural
Jazz Sinfônica
TV Cultura
Instituto CPFL
Conjunto Nacional
Casal Garcia
Velox Tickets

Transportadora Oficial 

Audi

Promoção 

Folha
Canal Curta TV
Rádio CBN
Telecine
Globo Filmes
TV Cultura
Arte1

Realização 

Mostra
ABMIC
Secretaria Especial da Cultura
Ministério da Cidadania
Pátria Amada Brasil
ABMIC - Associação Brasileira Mostra Internacional de Cinema © 2019