43ª Mostra
  • Filmes
  • Diretores
  • Editoriais
  • Homenagens
  • Júri
  • Entrevistas
  • Notícias e Eventos
  • Jornal da Mostra
  • Podcast
  • Fotos
  • Vídeos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restaurações
  • Equipe
  • Agradecimentos
English Version
VinhetaPôster
  • 43ª MOSTRA
  • Filmes
  • Diretores
  • Editoriais
  • Homenagens
  • Júri
  • Entrevistas
  • Notícias e Eventos
  • Jornal da Mostra
  • Podcast
  • Fotos
  • Vídeos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restaurações
  • Equipe
  • Agradecimentos
  • Informações
  • Informações Gerais
  • Encontre as Salas
  • Central da Mostra
  • Imprensa
  • Ingressos
  • Parceiros
  • Apoiadores
  • Roteiro Gastronômico
  • Hospedagem
  • Instituições
  • ABMIC
  • Livros
  • DVDs
  • Arquivo

43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

[email protected]

X
home > Entrevistas >
Sebastian Brameshuber, diretor de “Movimentos de uma Montanha Próxima”
27 de Outubro de 2019
Compartilhar
Tweet
<     >

Sebastian Brameshuber, diretor de “Movimentos de uma Montanha Próxima”

“Você descobre uma pessoa que está criando seu próprio universo, nesse lugar onde centenas ou milhares de pessoas passam por dia, mas ninguém sabe da sua existência.”



Movimentos de uma Montanha Próxima, documentário vencedor do Grande Prêmio do Júri do festival Cinéma du Réel, na França, mostra a solitária vida de Cliff, um imigrante nigeriano que trabalha em uma instalação industrial abandonada, situada em uma montanha na Áustria. Lá ele desmancha carros para enviar suas partes para a Nigéria e alguns países do leste europeu. Um retrato pessoal que de alguma maneira conta a história da economia global.

Com você conheceu o personagem retratado no documentário?

Eu o conheci na gravação de meu filme anterior [Und in der Mitte, da Sind Wir, 2014]. Descobri a locação, porque uns adolescentes que retratei neste filme iam a esse lugar para jogar paintball --é uma instalação industrial abandonada, no meio do nada, nessa região da Áustria que, antigamente, era muito importante para a extração de aço. Eu achei muito interessante encontrar Cliff [o protagonista de Movimentos de uma Montanha Próxima] lá, porque era uma região de atividade industrial intensa que agora ele usa para o seu prórpio negócio. Era uma zona icônica para a economia da Áustria e, de certa maneira, Cliff ainda segue trabalhando com aço, ao fazer o desmanche destes carros.

O que o atraiu nessa história?

Lá é um lugar que, normalmente, qualquer um passaria batido, perto de uma rodovia federal. Ninguém nota que tem alguém trabalhando naquela instalação industrial abandonada. E quando você, está lá com ele, naquela garagem, escutando os carros passando pela estrada. Você descobre uma pessoa que está criando seu próprio universo, nesse lugar onde centenas ou milhares de pessoas passam por dia, mas ninguém sabe da sua existência. É intrigante que, no meio do nada, na Áustria, tem uma pessoa da Nigéria desmanchando carros. Neste lugar em particular, podemos contar a história de como a economia global capitalista funciona. É quase como se esse lugar contasse a relação entre o Norte e o Sul [do planeta].

Você quis mostrar como uma história em particular pode ser um retrato universal?

Sim, você acaba dizendo mais quando foca em uma história em particular e não tenta explicar tudo. Por exemplo, eu nem conto em detalhes como ele manda as partes dos carros para a Nigéria. Tem, basicamente, uma parte no final do filme em que estamos na Nigéria com Cliff, mas eu não conto tudo como acontece. Para mim, quanto mais você deixa de fora do filme, mais a narrativa fala sobre o mundo em que vivemos.

Acha que foi esse jeito de contar a história que impressionou o júri no Cinema du Réel?

Talvez, não sei (risos). Foi bem inesperado ganhar. Claro, ao participar de uma competição, você torce para ganhar. Mas lá foi a estreia mundial, e a primeira vez que você vê o seu filme em público é muito estressante. Não gostei do filme, quando o vi em público pela primeira vez. E o curioso é que Movimentos de uma Montanha Próxima ganhou melhor câmera, como ficção, na Áustria, e ganhou em um festival de documentário em Paris. Foi interessante, porque indica essa forma híbrida do longa.

E como o Cliff reagiu quando você disse que queria fazer um documentário com ele?

Ele ficou interessado. Fizemos um curta antes, alguns anos atrás [Of Stains, Scrap & Tires, 2014], com ele e alguns de seus colegas que trabalhavam lá naquela época. Eles toparam, mas quando cheguei com a equipe de filmagem, ficaram um pouco receosos. Então, foi um pouco difícil fazer esse curta. De qualquer maneira, filmamos e o resultado ficou bom, mas diferente do que imaginava, porque tive de focar muito mais na locação. Mas quando eles viram o filme, entenderam que eu não estava lá para prejudicá-los. Então, acho que essa foi uma pré-condição para o longa, porque o Cliff já sabia o que esperar.

Bárbara Stefanelli
<     >
43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA
  • ABMIC
  • Livros
  • DVDs
  • Arquivo
  • 43ª MOSTRA
  • Filmes
  • Diretores
  • Editoriais
  • Homenagens
  • Júri
  • Entrevistas
  • Notícias e Eventos
  • Jornal da Mostra
  • Podcast
  • Fotos
  • Vídeos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restaurações
  • Equipe
  • Agradecimentos
  • Informações
  • Informações Gerais
  • Encontre as Salas
  • Central da Mostra
  • Imprensa
  • Ingressos
  • Parceiros
  • Apoiadores
  • Roteiro Gastronômico
  • Hospedagem
  • Instituições

 

Lei de Incentivo
Proac

Patrocínio Master 

Itaú

Patrocínio 

SPCINE
São Paulo Capital da Cultura
Cidade de São Paulo
Sabesp
BRDE
FSA
Ancine

Parceria 

Sesc
CPFL Energia

Apoio 

Projeto Paradiso
Imprensa Oficial
Governo do Estado de São Paulo

Copatrocínio 

Petra

Colaboração 

Masp
Renaissance
Prefeitura de São Paulo
Auditório Ibirapuera
Itaú Cultural
Jazz Sinfônica
TV Cultura
Instituto CPFL
Conjunto Nacional
Casal Garcia
Velox Tickets

Transportadora Oficial 

Audi

Promoção 

Folha
Canal Curta TV
Rádio CBN
Telecine
Globo Filmes
TV Cultura
Arte1

Realização 

Mostra
ABMIC
Secretaria Especial da Cultura
Ministério da Cidadania
Pátria Amada Brasil
ABMIC - Associação Brasileira Mostra Internacional de Cinema © 2019