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Rodrigo Guerrero, diretor de Venezia
25 de Outubro de 2019
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Rodrigo Guerrero, diretor de Venezia

“Veneza está flutuando e, um dia, será submersa pela água. Isso é muito adequado ao que a protagonista passa… essa ideia de estar se afogando e precisar emergir”



O argentino Rodrigo Guerrero fez com que Veneza virasse um personagem. Em Venezia, que ele exibe na 43a Mostra, a personagem Sofia caminha pelas ruas da cidade italiana, enquanto precisa lidar com uma perda inesperada.

Enquanto ela vaga por Veneza, ouvindo diversos idiomas que não fala, Sofia precisa encontrar um novo sentido para a vida.

Por que você escolheu Veneza como personagem e locação para o seu filme?

Veneza é uma cidade europeia que é muito associada ao romantismo. E a história se relaciona a essa ideia de uma cidade romântica. E é uma cidade que todo mundo conhece, mesmo que não pessoalmente, mas todos já vimos fotos, vídeos… isso nos pareceu lindo. É uma cidade muito particular, porque há um encanto diferente lá. Tudo acontece pela água - a polícia, as ambulâncias, tudo funciona pelos canais, em barcos.

É bem peculiar, não há barulho de motores de carro, se escuta muito mais as vozes das pessoas. De vários idiomas, de várias partes do mundo. No filme, também tentamos captar isso, há cenas que se escuta italiano, espanhol, inglês, francês, chinês. Tudo isso é para dar conta dessa diversidade de idiomas que caracteriza Veneza e também outras cidades europeias. Veneza combinava com tudo isso.

Além disso, tem a arquitetura de Veneza que, como muitas cidades da europa, dá a impressão de que o tempo não passou. O filme também fala da inevitabilidade do tempo, que sempre passa, com a morte, que atravessa a vida, a protagonista que muda seu destino…

A cidade de Veneza, então, externaliza o que a personagem principal sente?

Claro. Veneza está flutuando e está destinada, um dia, a ser submersa, porque a água está subindo. Isso nos pareceu muito adequado ao que a protagonista passa, sensorialmente falando… essa ideia de estar se afogando e precisar emergir.

É também uma cidade bem labiríntica, onde as pessoas caminham e se perdem… isso representa o limbo que a protagonista está, quando algo inesperado acontece na sua vida, e você não sabe como continuar. Então, é uma cidade que propicia esse clima caótico. É essa sensação que o filme passa, que sentimos quando sofremos com uma morte ou quando terminamos um longo relacionamento amoroso. Esse momento imediatamente posterior a essa mudança de vida, que é um choque e que você fica perdido, sem saber o que fazer.

Me parece que é algo assim, essa sensação de que no final, tudo segue, tudo anda… e o que nós somos? Um pontinho no meio do nada. Essa é a sensação existencial que me interessava muito, em termos sensoriais. Também é legal porque a protagonista se encontra em um lugar que não é sua casa, não é sua cidade, ela não fala italiano, fala pouco inglês… então tudo isso faz com que ela se isole mais. é um pouco disso que o filme fala.

Como foi a experiência de filmar em Veneza, que é uma cidade tão cheia de turistas?

Foi, em termos humanos, muito lindo, porque éramos uma equipe muito pequena - só seis pessoas e convivíamos o dia todo ali. Houve uma conexão linda entre a equipe técnica e os atores.

Há dois tipos de filme que se pode fazer em Veneza: ou superproduções, que você pode pagar multas por bloquear um canal do rio ou precisa de autorizações, ou um filme pequeno, como é este, com uma equipe menor, com câmera nas mãos, que não prejudica o andamento normal da cidade. Não precisa fechar ruas, canais… isso te permite mais liberdade. Basta avisar onde você vai filmar mais ou menos, mas é isso. Se a polícia para e te pergunta qualquer coisa, não tem problema nenhum. E é uma cidade que está tão cheia de gente com câmera de foto, que a gente passou despercebido. A única coisa que chamava a atenção era o boom (microfone) que levávamos, e aí as pessoas percebiam que era uma gravação. A claquete também chamava um pouco de atenção. Mas, fora isso, fomos filmando nas ruas, e passando por muitas pessoas com câmeras também, então mal reparavam na gente.

E a vantagem é que quase ninguém olha para a câmera. Não tem aquele problema de reunir pessoas curiosas, que querem aparecer na câmera, ficam dando tchauzinho lá no fundo [risos]. E em outros lugares, sempre tem esse problema, mas em Veneza, nem tanto.

Rodrigo, você já teve um filme exibido na Mostra, “El Invierno de los Raros”, e nesta 43a edição, você tem Venezia e também Vigília em Agosto, que você produz. Como é estar aqui em São Paulo acompanhando tudo isso?

Eu não pude vir a São Paulo na vez passada. É a primeira vez que estou na cidade para a Mostra. Queria muito ter vindo acompanhar El Invierno de los Raros, mas não consegui vir, infelizmente. Quando recebi o convite esse ano, fiz de todo o possível para vir, porque me falaram muito bem do festival. Vários filmes de Córdoba, que é minha província natal, passaram aqui na Mostra e os diretores me falaram super bem do festival, que era lindo, grande e que o público daqui sempre vai ver os filmes e gosta de participar. Estou muito feliz em estar aqui.

Luiza Wolf
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