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Gonçalo Waddington, diretor de “Patrick”
23 de Outubro de 2019
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Gonçalo Waddington, diretor de “Patrick”

"O grande mistério para mim era desvendar o que acontece com alguém que foi raptado e mostrar todo processo pelo qual a pessoa passou."



O ator e diretor estreante português escolheu um tema delicado para seu primeiro longa, Patrick. Neste filme, ele conta a história do garoto que dá nome ao filme (antes conhecido como Mário), que foi raptado aos oito anos de idade e levado para a França. O jovem, no entanto, só descobre aos 20 sobre o acontecimento que destruiu sua verdadeira família, em Portugal. Agora, as duas identidades do rapaz se encontram em conflito: a rotina de promiscuidade, festas e drogas na capital francesa; e a nova vida rural em Portugal, onde é obrigado a se reconectar com suas origens.

Abaixo, Waddington explica que sempre teve curiosidade em saber o que se passa na vida das pessoas que foram raptadas e, por isso, escolheu este tema para seu filme de estreia. Leia mais abaixo:

Como resolveu filmar Patrick?

Foi uma ideia que amadureceu ao longo de muito tempo, porque eu comecei a escrever esse roteiro, já com princípio, meio e fim, entre 2009 e 2010. Mas antes disso, já tinha vontade de contar a história de um rapto. Ou melhor: de alguém em fuga. E nos filmes que eu via sobre este tema, o rapto era sempre do ponto de vista dos pais que perderam o filho. O grande mistério, para mim, era desvendar o que acontece com alguém que foi raptado e mostrar todo processo pelo qual a pessoa passou.

Há um caso em Portugal, de 1999, de um rapaz que desapareceu. É um caso não resolvido até hoje. Sempre pensei onde estaria a criança e o que estaria acontecendo com ela neste momento. Queria entender como uma pessoa que passa por isso poderia reconstruir sua identidade.

Por um lado, a nova identidade é imposta, mas ao mesmo tempo também é trabalhada pela própria pessoa. E o filme é sobre o choque dessas duas personalidades e como elas se resolvem. Então, a ideia não era mostrar o rapto ou o pós-rapto, queria mostrar as sequelas de alguém que sofreu esse abuso de identidade.

E na sua pesquisa, você chegou a conversar com alguém que passou por isso?

Eu só li a respeito, mas algumas coisas eu falei com um psicólogo e psiquiatra. Perguntei se era plausível ter esse processo de esquecimento de um trauma e ele disse que sim. Ele também disse que, com o tempo, nós nos adaptamos a tudo.

E qual é a sensação de lançar seu primeiro longa?

É boa, apesar de ser um filme duro. Este não é um filme propriamente feliz, mas tenho muito carinho pelos personagens e pela história. Agora é a sensação de que um dos meus filhos se casou e não vou vê-lo mais.

E você também aparece nesta edição da Mostra em mais dois filmes, como ator. O mercado cinematográfico português está bom, então?

Não posso me queixar. A vida está correndo muito bem e é muito bom estar aqui. O que não está bom é o ICA (Instituto de Cinema e Audiovisual), que é o nosso equivalente à Ancine. Estamos em um momento de discussão sobre como o cinema de autor e o cinema comercial podem conviver lado a lado. Mas está tudo bem, em comparação ao que se passa no Brasil.

Bárbara Stefanelli
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