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Emilio Santoyo, diretor de “O Desejo de Ana”
20 de Outubro de 2019
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Emilio Santoyo, diretor de “O Desejo de Ana”



“Por mais que a maioria das pessoas não tenha uma relação incestuosa, todos nós em algum momento amamos uma pessoa, mesmo sabendo que era errado.”

Em seu filme de estreia, O Desejo de Ana, o diretor mexicano Emilio Santoyo resolveu se arriscar em um tema desafiador: incesto. O longa conta a história de Ana que, anos após sem ver o irmão, Juan, ela o reencontra. Essa reunião desencadeia memórias e segredos do passado, que Ana precisará enfrentar. O filme foi realizado de forma totalmente independente, com dinheiro arrecadado via crowdfunding e equipe enxuta. Para quem deseja fazer o seu próprio longa e não consegue dinheiro de incentivo público, Santoyo incentiva essa alternativa.

Confira a entrevista com o realizador:

Por que decidiu contar essa história?

Quando eu saí da escola de cinema, eu fiz aulas de roteiro com a professora Gabriela Vidal. Na época, eu queria escrever uma história com três temas principais: desejo proibido, família e nostalgia. Aí comecei a escrever o roteiro e achei que não estava ficando bom. Então, a Gabriela escreveu o primeiro rascunho d’O Desejo de Ana. Quando li, percebi que aquele era o filme que eu queria fazer. A estrutura estava toda lá. Então, eu mandei um e-mail para ela, dizendo que queria dirigir o filme e ajudar no roteiro.

E como foi o processo de produção do roteiro em conjunto?

Escrevemos o roteiro sem julgamentos morais. Nossa ideia era escrever uma história sem julgar nossos personagens, entendendo a natureza deles, e tirando todo esse peso moral. Também não queríamos escrever uma relação incestual clássica. Quis que os espectadores pudessem se concentrar no que era mais importante para mim: a natureza desses dois personagens, que se apaixonam um pelo outro, assim como a luta dos dois contra o preconceito e desejo.

Vocês fizeram pesquisa?

Estudei bastante sobre relacionamentos incestuosos em filmes. Percebi que, no Ocidente, o incesto é punido com esquecimento, morte e desespero. E eu não queria punir meus personagens. Só queria fazer um filme sem um final moralista, já que esse é um assunto que você simplesmente não pode falar. E por que se apaixonar por alguém não é certo?

E como é fazer um filme no México?

Acho que estamos em um bom momento. Temos filmes comerciais de bastante sucesso. Esse filme, em particular, não foi feito de maneira tradicional, porque arrecadamos por meio de crowdfunding. Arrecadamos cerca de US$ 50 mil --o que dá cerca de 5% do budget de um filme convencional no México. Então, no México, esse é um filme bem pequeno e independente.

E você aconselha o crowdfunding para quem deseja viabilizar um projeto cinematográfico?

Sim. No começo, achei que o sistema de crowdfunding seria nosso último recurso, mas depois de fazer o filme, percebi que essa é uma nova forma de colaboração entre cineastas. Por exemplo, muitos amigos me ajudaram na minha campanha de crowdfunding. E depois eu os ajudei nos filmes deles. Acho que esse é um jeito não-capitalista de pensar, porque você recebe o dinheiro e, aos poucos, vai o distribuindo para as pessoas que participaram da produção. É um jeito criativo de colaborar com os cineastas. Particularmente, acho que [o crowdfunding] é uma opção muito boa, ainda mais em países em que os incentivos fiscais estão diminuindo.

E como foi a produção?

As pessoas ganharam muito pouco, então foi um tipo de equipe socialista. Mas ao mesmo tempo, acho que é muito boa essa maneira de se fazer um filme, porque não tem essa relação patrão-empregado. Construímos um jeito bem horizontal de distribuir os cargos e dinheiro e, no fim, esses colaboradores acabam se tornando sua família. Esse foi um filme feito em família.

O que considera mais importante nessa fase de pré-produção?

Acho que quem deseja fazer um filme não tem que se preocupar com rendimentos ou orçamentos. O cineasta tem que se preocupar em construir uma linguagem cinematográfica interessante, assim como uma boa história, com algo interessante a dizer.

E qual é a sensação de estar lançando seu primeiro filme?

Foi um processo longo. Aqui na Mostra fizemos a primeira sessão mundial do corte final. Então, estou muito feliz. É como se um sonho se tornasse realidade, porque muitas vezes eu achei que isso jamais aconteceria, já que O Desejo de Ana é um filme bastante independente, feito com uma equipe enxuta --éramos apenas em 12 nas gravações.

Bárbara Stefanelli
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