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Anthony Shim, diretor de “Filha”
19 de Outubro de 2019
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Anthony Shim, diretor de “Filha”

“Foi fascinante perceber que perder alguém amado é difícil para todo mundo”.



Em Filha, o diretor estreante Anthony Shim, de Vancouver, no Canadá, conta a história de Jim que, após a morte de sua filha, passa a viver uma vida de isolamento e autodestruição, até conhecer, inesperadamente uma jovem acompanhante. A ideia de filmar esta história, como explica Shim, partiu de sua trajetória pessoal, já que ele perdeu o pai ainda jovem. Com o filme, pode elaborar melhor o luto, tema central deste longa, assim como o impacto da morte na vida de diferentes pessoas. Autodidata, o diretor, que já tem uma carreira expressiva como ator, ainda conta que aprendeu sobre direção sozinho, vendo tutoriais na internet, e que gravou o seu filme em apenas 12 dias. A estreia internacional de Filha acontece durante a 43ª Mostra. Leia mais:

Por que decidiu contar essa história?

O filme é sobre como as pessoas encaram o luto. Sendo mais específico, sobre como uma família lida com esse tipo de tragédia e como cada um reage de maneira diferente diante da morte. Eu queria explorar isso, porque perdi meu pai quando era muito novo. Me lembro como eu lidei, e não foi apenas um mês me sentindo triste. Foram anos e anos tentando entender o conceito de morte e aprendendo a ser um homem sem uma figura paterna.

E o que pode aprender mais sobre o luto ao fazer este filme?

Foi fascinante perceber que perder alguém amado é difícil para todo mundo. Não conheci uma pessoa que lidasse com a morte facilmente, é sempre difícil e confuso. Perder meu pai foi a primeira situação que vivi que não tinha respostas ou solução. Você tem apenas que aceitar o que está acontecendo, não tem outro jeito.

Então, de alguma maneira, para você foi libertador fazer este filme?

Não diria libertador. Foi muito triste, na verdade. Mesmo fazendo o personagem principal do filme mais velho que eu, porque eu precisava desse distanciamento, foi triste ver esses personagens lidando com suas dores, porque eles “nasceram” de pessoas que eu conheço. Mas, de certa maneira, também foi catártico vê-los passarem pelo que passei, com certo distanciamento.

Você é ator, então como acabou migrando para a direção?

Nunca estudei cinema, só fiz cursos para ser ator. Eu aprendi a atuar fazendo aulas e, depois, aprendi sozinho direção teatral. Sobre produção e realização de filmes, aprendi vendo tutoriais e treinando sozinho, estudando sobre câmeras, fotografia e Photoshop.

E quais tipos de vídeos você assistiu para aprender?

Tem alguns sites, como o Lynda.com, que você paga por mês. É muito bom, por lá dá para encontrar vídeos sobre correção de cor, mixagem de som, Photoshop, Avid, Final Cut... E foi por este caminho que comecei a fazer alguns curtas e vídeos só para mim.

Como você escreveu o roteiro do filme?

Eu dirigia peças de teatro e, então, resolvi me focar no roteiro de uma peça. Escrevi um texto de uma peça de um ato que se passava no quarto de um hotel, com dois atores. Escrevi por volta de 60 páginas em três dias. Depois que fiz o roteiro, percebi que a história funcionaria melhor no cinema do que no teatro. Então, fiz umas leituras com uns amigos atores, e mudamos algumas coisas que percebemos que não estavam funcionando. Terminado o roteiro, levei para alguns investidores.

E como foi essa parte? Como é o mercado de cinema no Canadá?

É complicado, difícil. Especialmente, para cineastas independentes, porque não tem tanto dinheiro quanto nos Estados Unidos. Apesar de um diretor estreante não ter tantas opções, tem caminhos que você pode seguir para conseguir orçamento. E eu queria muito fazer o meu primeiro filme o mais barato e rápido possível, imprimindo o máximo da minha visão.

Foi bastante difícil, mas fizemos o filme como podíamos. Eu não queria ter que falar com um monte de investidores e fazer um filme por comissão. Eu só queria trabalhar com a equipe escolhida por mim, com os atores que eu gosto e me rodear de pessoas que confio e amo. Então, levantamos o dinheiro necessário e gravamos o filme em dozes dias e meio. Foi muito rápido. Gravamos 40 páginas em três dias.

E para finalizar o filme, quanto tempo demorou?

Gravamos tudo antes do Natal. Então, durante o feriado de fim de ano, eu fiquei sozinho com todo o material e, por conta própria, cortei cerca de 70% do filme em duas semanas. Depois disso, já pude ter uma boa ideia de como o resultado final ficaria e aí chamei dois montadores. Demorou mais uns três meses para finalizar.

E se pudesse dar um conselho para quem quer fazer o seu próprio filme, qual seria?

É difícil, porque cada um tem seu jeito e tem pessoas que gostam de fazer com sua própria estrutura, mas, falando por mim, eu sempre preferi descobrir o meu próprio jeito de fazer. Então, para alguém que seja mais parecido comigo, eu digo: Não espere para fazer, não espere a oportunidade perfeita e não espere até ter todo o dinheiro que quer ou toda as pessoas perfeitas com quem quer trabalhar. Apenas se rodeie das pessoas com quem você quer passar um tempo. E uma vez que a bola começa a rolar e você começa a dizer que vai gravar alguma coisa, então as pessoas começam a aparecer do nada para ajudar.

Bárbara Stefanelli
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