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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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De “Mogli” a “O Céu de Suely”, Cássio Starling Carlos fala sobre os filmes da sua vida
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31 de Outubro de 2013
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De “Mogli” a “O Céu de Suely”, Cássio Starling Carlos fala sobre os filmes da sua vida

Fechando o ciclo “Os Filmes da Minha Vida”, o crítico Cássio Starling Carlos focou mais nos filmes do que em sua vida em seu depoimento. Começou pela infância, quando foi assistir Mogli: O Menino Lobo (Wolfgang Reitherman, 1964) com a irmã em uma sala em Belo Horizonte que tinha uma dimensão de um antigo palácio de cinema. “Quando entrávamos em uma sala, a gente já sentia a diferença do ponto de vista do ritual. Aquilo configura uma anormalidade na sua rotina, uma anormalidade audiovisual.”

Lembrou-se de como o título de Deus Sabe Quanto Amei (Vincente Minnelli, 1958) prendeu sua atenção só pelos destaques nos jornais, destaques que tinha hábito de decorar. Também recordou do nascimento de sua consciência crítica quando viu Verdades e Mentiras (Orson Welles, 1974) e Violência e Paixão (Luchino Visconti, 1974) em uma retrospectiva de melhores filmes do ano. Ainda criança, não sabia por que aquilo era considerado bom. “Minha reação foi ‘não gostei porque é chato’. Mas isso também ficou como uma espécie de enigma. Não gostei porque não tinha vida o suficiente para ter gostado.”

Tem boas memórias dos filmes de Maurice Pialat, em especial Sob o Sol de Satã (1987), que retrata “como o peso da alma é maior que o do corpo”. O longa, aliás, é um filme de sua vida desde a pré-produção. “Quando fiquei sabendo que Pialat filmaria Sob o Sol de Satã, devorei o livro e imaginei o filme”, contou. “Quando o filme venceu a Palma de Ouro em 1987, Pialat subiu no palco ao som de vaias e disse: ‘Vocês não gostam de mim e eu não gosto de vocês’. Para mim, isso foi uma rebeldia no caso do cinema formatado.”

Terror, filme B e melodrama

Já adulto, Carlos acompanhou a maturação de um canadense conhecido por seus filmes de terror bizarros: David Cronenberg. Começou a ver que o cineasta tinha muito mais a oferecer com Videodrome – A Síndrome do Vídeo (1983) e Gêmeos – Mórbida Semelhança (1988). “Os filmes anunciaram uma transmutação.”

Carlos descobriu o que era um filme B com Mortalmente Perigosa (Joseph H. Lewis, 1950), um Bonnie & Clyde dos anos 50. “Condensado em 70 minutos, é um filme B perfeito. Sem nenhuma gordura do ponto de vista de economia narrativa”. Também é grande admirador da obra de Robert Aldrich, citando a explosão atômica que encerra A Morte num Beijo (1955) como uma aula de como fechar um roteiro.

Também recorda quando Wim Wenders e Rainer Werner Fassbinder chegaram ao circuito comercial com O Amigo Americano (1977) e O Casamento de Maria Braun (1979), respectivamente. Ao entender suas referências, passou a admirar as obras de Nicholas Ray (em Wenders) e Douglas Sirk (em Fassbinder). “Nesses filmes, vi uma América plastificada e não tão feliz. Em Palavras ao Vento (Douglas Sirk, 1956), admirei a distorção a partir do uso de cores. Embarcamos na emoção, mas não acreditamos tanto nela.”

A crítica e o leitor

Foi escrevendo uma crítica sobre O Raio Verde (Eric Rohmer, 1986) que Carlos se deu conta de como ia ser sua relação com os leitores. “Ou o leitor ainda não viu o filme, e eu vou tentar convencê-lo de que vale a pena vê-lo, ou ele viu o filme e sentiu algo semelhante ao que eu senti”, comentou. “Nesse caso, através do meu texto vamos dialogar em um espaço comum.”

Admirador da obra do cineasta dinamarquês Carl T. Dreyer, diz não se sentir comovido pelo cinema de Lars Von Trier. Considera os filmes de Von Trier Ondas do Destino (1996) e Dançando no Escuro (2000) obras que lidam com temas já explorados por Dreyer em A Palavra (1955) e Gertrud (1964), respectivamente. “Quando vejo um filme de Von Trier, acho bom, mas ele tá fazendo isso nos ombros de Dreyer. Acaba ficando um trabalho de um bom aluno.”

Fechou seu depoimento sem deixar o cinema nacional para trás. Gostou muito de O Céu de Suely (Karim Aïnouz, 2006), longa nacional. “Quando o vi, tive o mesmo impacto que tive quando viu Sob o Sol de Satã pela primeira vez.”

Francisco Duarte Pedro


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