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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Entre o cinema e a política, cineastas sentem a urgência em retratar a realidade brasileira
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25 de Outubro de 2019
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Entre o cinema e a política, cineastas sentem a urgência em retratar a realidade brasileira

Otimistas e o pessimistas, convidados refletem sobre o futuro do cinema na mesa “O
audiovisual no Front Político”


“Era um filme que eu precisava fazer naquele momento” contou a atriz e cineasta Maria Ribeiro, sobre Outubro. O sentimento de incerteza e inquietude no cenário político brasileiro compartilhado por Belisario Franca, Francisco Bosco, Maria Ribeiro, Paulo Caldas e Sandra Kogut pautou o debate na mesa “O audiovisual no Front político”, do III Fórum Mostra.

Os cineastas convidados tiveram seus filmes de teor político expostos por toda São Paulo por meio da 43° Mostra Internacional de Cinema deste ano. Mediada pela coordenadora do Fórum, Ana Paula Sousa, o debate começou abordando as dificuldades de produzir temas tão atuais e emblemáticos, em um momento em que o país se encontra polarizado, marcado por constantes embates que ficam ultrapassados em questão de instantes.

A cineasta Sandra Kogut descreveu a sua trajetória ao realizar o filme Três Verões, a trama que retrata questões político-sociais em alta entre 2015 e 2017 e que antes de ser lançado já poderia ser considerado desatualizado pelo público. “Quando estava trabalhando na edição, eu de repente olhei para o filme e percebi que ele havia se tornado um retrato de um momento antes” contou.

Bem como a polarização política foi tratada, a pluralidade de discursos também foi explanada pelos cineastas. “É muito importante que nesse momento a gente tenha diversas visões e interpretações de como esses fatos estão mexendo na história do país”, declarou o cineasta Paulo Caldas, presente na Mostra com dois filmes: Abismo Tropical e Flores do Cárcere. Para ele, os filmes produzidos hoje se tornaram registros que “vão ser muito importantes num futuro distante”, documentos históricos que permitirão a análise e crítica da época. Porém, Caldas não crê que esteja apenas no presente o caráter reflexivo que esses filmes trazem ao debate diário da sociedade brasileira.

“Os filmes vão se ressignificando com o tempo”, defendeu Maria Ribeiro, isto é, para cada momento da sociedade que é reproduzido novos significados lhe são atribuídos.
Respondendo às perguntas feitas pela mediadora: “O que vocês esperam da vida dessas obras? Onde vocês esperam que eles cheguem? ”, Belisario Franca, que apresenta na Mostra o filme O Paradoxo da Democracia, e que declarou sua crença em formas alternativas da distribuição de filmes como maneira mais efetiva no alcance ao público, o que chamou de “campanhas de impacto”, conjunto de métodos que vão além dos métodos tradicionais do cinema.

Na mesma linha de reflexão de Franca, Caldas alegou que essa seria a única saída para a sobrevivência das produções brasileiras: “O mercado nacional já não está servindo a filme nenhum, ele vai ter um filme, um Bacurau de tantos e tantos anos. ”

Com o uso das inovações tecnológicas, a qualidade das produções tornou a experiência cinematográfica cada vez mais imersiva. Ainda preocupados com o alcance de suas obras, as redes sociais e os serviços de streaming ocuparam importante espaço nas discussões. “Amanhã eu vou adorar ir ao cinema assistir meu filme, colocar uma roupa legal, tirar uma foto, mas depois adoraria colocar aqui [no celular]”, comentou Maria Ribeiro fazendo referência aos números imensuráveis de visualizações possíveis no mundo online.

Em contrapartida, Francisco Bosco se mostrou cético em relação às mídias sociais. “Nós vivemos numa crise de linguagem”, efeito do imediatismo, da simplificação de conteúdos que as redes sociais inseriram no cotidiano dos cidadãos; e concluiu “uma linguagem feita de fake news e memes”.

O temor de que o setor audiovisual seja paralisado por falta de políticas públicas e investimentos, como ocorreu nos anos 1990 no governo Collor, para os convidados é uma possibilidade muito remota. Mesmo com as frequentes ocorrências de produtoras sendo fechadas, ou então, festivais de filmes menores que não estão acontecendo, Kogut mostrou-se convicta de que “não vai ser fácil acabar com o cinema brasileiro”.

Entre otimismo e o ceticismo, as discussões transcorreram sobre a importância de retratar o cenário brasileiro em filmes e documentários, chegando ao consenso de que o universo cinematográfico nacional está travando uma batalha, mas “a gente tem que seguir lutando”, afirmou Maria Ribeiro.

Gabriela Nascimento Reis

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