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Brasil precisa se abrir para o mercado exterior, defende cineasta
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25 de Outubro de 2019
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Brasil precisa se abrir para o mercado exterior, defende cineasta

Fernando Grostein, que lança Abe em nove mil salas, apresenta proposta em mesa sobre “Como ser relevante na era multiplataforma” com Josephine Bourgois

Em um cenário de transformação na forma tradicional de se distribuir cinema, produtoras estão disputando os holofotes no meio digital. Para debater sobre esse tema, a quarta mesa do III Fórum Mostra reuniu Fernando Grostein, cineasta e fundador da Spray Filmes, e Josephine Bourgois, diretora do Projeto Paradiso – idealizado pelo Instituto Olga Rabinovich – que tem como objetivo financiar e alavancar projetos audiovisuais nacionais.

Tanto Grostein como Bourgois estão profundamente imersos no cenário cinematográfico atual, de maneiras distintas, mas com um objetivo em comum: disseminar a cultura brasileira nacionalmente e internacionalmente e, assim, conseguir mais espaço para produtos nacionais nas mais diversas plataformas – sejam elas os tradicionais cinemas ou os novos streamings.

Introduzindo o assunto, Bourgois apresentou um estudo realizado por ela e a equipe do Projeto Paradiso onde diversas pessoas foram questionadas sobre quais são as principais falhas do cinema brasileiro. Entre as frases mais ditas estavam “Os filmes não estão chegando às pessoas”, “O audiovisual ainda não funciona como indústria” e “O Brasil ainda não conquistou seu lugar na cena internacional”.

As afirmações citadas estão, indiscutivelmente, interligadas, conforme apontou Grostein: “O cinema brasileiro perdeu muito tempo por ficar com o nariz empinado e negar o que é comercial, o que é para o público. Se você tem técnica, você tem conhecimento e, no caso da indústria americana, há muito conhecimento acumulado. ”

Complementando a própria fala, o cineasta diz acreditar que o cinema nacional precisa se atentar aos novos estilos de audiovisual e, também, não negar o conhecimento externo – ele pode ser útil como fonte de conhecimento sobre melhor distribuição de produtos, por exemplo.

Essa questão contempla uma das várias frases levantadas durante a apresentação de Bourgois. Segundo ela, quando o público diz que o audiovisual brasileiro ainda não se comporta como uma indústria consolidada, eles estão falando sobre a desconexão existente entre os filmes que mais recebem investimento para serem mandados ao exterior e os filmes que mais atraem o público geral – quase sempre, estes são os considerados mais comerciais.

Grostein trata disso quando aponta que o Brasil não volta o seu olhar para filmes mais comerciais que apresentam uma estética mais “americanizada”, ao mesmo tempo em que costuma se inspirar em técnicas do cinema europeu – cuja realidade, como aponta o cineasta, é bastante divergente da do Brasil. Ainda segundo ele, não é preciso negar um gênero cinematográfico e assumir outro exclusivamente, como Hollywood que consegue manter as duas engrenagens funcionando simultaneamente.

Mas como fazer com que o cinema brasileiro, que está tendo maior apreciação em âmbito nacional, alcance locais além de países que falam português, já que a população dos demais não cresceu lendo legendas? Para Grostein, que estreia seu documentário, Abe, em cerca de nove mil salas no exterior, o segredo é aprender a se comunicar na língua dos outros, sem perder a essência cultural do Brasil.

No documentário, que foi para o Festival de Sundance, ele faz uso de elementos brasileiros como música, personagens e outros fatores, mas também utiliza a língua inglesa e conta com a presença do ator Noah Schnapp, de Stranger Things que, por si só, chama audiência. Como afirma Bourgois, “é preciso que seu conteúdo seja relevante para você, seu público e a audiência externa, para se distinguir e se sobressair no meio de tantos conteúdos”.

Mas mesmo as nove mil salas que exibirão Abe no exterior não são suficientes – o mundo está se voltando para o streaming. Com a distribuição digital de conteúdo audiovisual, porém, não basta ter incentivo financeiro: o produto deve ser relevante para que o algoritmo de cada plataforma o deixe em destaque em meio a outros 500 filmes e séries. Os palestrantes observaram, em consenso, que o Brasil precisa estar vivo e presente em serviços como a Netflix e a Amazon Prime Video, criando conteúdo em mais de uma língua, e que é necessário manter uma comunidade estável – mesmo que tenham suas preferências ditadas pela tecnologia de dados.

Maria Eduarda Cury

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