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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Udita Barghava, diretora de “Poeira”
22 de Outubro de 2019
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Udita Barghava, diretora de “Poeira”

“Encontrar a estrutura para o filme foi difícil: era preciso unir realidades muito diferentes, com vários personagens que se encontram em um contexto maior”



A indiana Udita Barghava estudou cinema na Alemanha, mas voltou-se ao seu país natal para criar seu primeiro longa-metragem, Poeira, que dirigiu e roteirizou.

O filme acompanha dois núcleos de personagens e, por meio deles, mostra uma visão da Índia Central. Um deles é David, que está devastado pela morte da namorada, que era fotógrafa. Ela lhe deixou a fotografia de Krishna, um jovem que David deve encontrar na Índia.

Já Radha é uma jovem que se muda para a cidade grande, onde começa a trabalhar como barriga de aluguel. Anos mais tarde, ela se lembra da violência que a fez deixar o campo.

Você mostra uma visão interessante da Índia, com personagens complexos. Como você criou o roteiro, para mesclar tudo isso?

Esse é meu primeiro longa-metragem. Escrever e dirigir um longa é uma missão bem diferente do que fazer um curta-metragem. Eu só percebi isso só agora. No começo, eu trabalhei muito instintivamente, mas eu tinha muitos personagens, então eu precisei de uma estrutura muito boa. E acho que essa foi a parte mais desafiadora: conseguir encontrar uma estrutura que unisse realidades muito diferentes, com vários personagens que vivem em mundos diferentes e se encontram em um contexto maior, o conflito que eu retrato no filme.

Em certo ponto, a minha maior preocupação era mesmo encontrar essa estrutura para que eles pudessem se unir no final. E, claro, acho que escrever não segue os padrões americanos, de Hollywood… acho que é bem diferente do que estamos acostumados a ver, é um outro tipo de narrativa. Acho que meu filme é mais impressionista, acho que os espectadores têm impressões sobre esses personagens e suas vidas.

Seus personagens são profundos e complexos. Você os baseou em pessoas reais?

Sim. Todos eles são baseados em pessoas reais. Não posso dizer que o filme é baseado em fatos reais, porque eu não segui nenhum fato específico. Mas fiz muita pesquisa, que veio de muitas pessoas que trabalham nessa área da Índia: jornalistas, escritores, pessoas famosas… Profissionais que realmente acompanham esses conflitos. Como a história desse lugar é tão longa, é preciso quebrá-la em elementos mais simples. Acho que isso foi bem inspirador. Por isso, acho que meu filme dá uma impressão, e é isso. É para as pessoas que estão vendo isso pela primeira vez.

Você estudou cinema na Alemanha e resolveu voltar para a Índia para filmar seu primeiro longa. Como foi a experiência de gravar no seu país?

Eu já tinha trabalhado na Índia antes de ir para a Alemanha, eu era assistente de câmera em Mumbai. Eu trabalhei em vários filmes. Então, eu conhecia pessoas que me apoiariam na Índia. Minha faculdade na Alemanha coproduziu o filme. Como a obra era grande demais para a faculdade, também tive outra produtora alemã e uma pequena produção que veio da Índia. Muitas pessoas trabalhar no filme, mas eu o gravei perto da minha cidade natal. Então, eu já conhecia bem as locações, conhecia pessoas que poderiam me ajudar, minha família - meus pais estão aqui para a Mostra - também ajudou. Nada teria sido possível sem esse apoio, porque o orçamento era bem baixo. Então os contatos que eu tinha lá, porque foi onde cresci, foram fundamentais.

Como é ser uma diretora mulher na Índia?

Eu acho que há vantagens e desvantagens. Acho que, como mulher, eu tenho mais dificuldade quanto à estrutura do trabalho. A indústria não é feita para diretoras mulheres. Há poucas mulheres, então as pessoas ainda acham estranho, elas não confiam muito, é difícil conseguir financiamento… acho que há esses problemas estruturais.

Mas, por outro lado, acho que justamente por eu ser uma pessoa diferente no meio, os outros também me encorajam. Porque o apoio que eu tenho vem de pessoas que entendem como é difícil ser mulher e fazer um filme na Índia. Então, acho que tem prós e contras.

Qual foi o maior desafio em fazer esse primeiro filme? Escrever, dirigir, arranjar financiamento…?

Eu acho que financiar qualquer filme é bem difícil, o primeiro filme, então, é muito, muito difícil. A não ser que você tenha muita sorte. Tenho amigos que fizeram um curta-metragem que fez sucesso e eles conseguiram rapidamente o financiamento para o longa. Mas, no geral, é muito difícil, porque há tantos diretores trabalhando: os diretores que já são conhecidos, a próxima geração já está trabalhando, os alunos de escolas de cinema… todos podem fazer filmes, e isso é ótimo. Mas, justamente por causa desse volume de produções, é bem complicado de encontrar financiamento.

O segundo desafio, para mim, foi escrever. Acho que o formato de 90 minutos é muito diferente de outros formatos, e é preciso ter feito isso para entender. Eu achei que foi um desafio enorme.

Luiza Wolf
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