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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Claude Grunitzky, produtor executivo de “A Grande Muralha Verde”
21 de Outubro de 2019
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Claude Grunitzky, produtor executivo de “A Grande Muralha Verde”

“Meu sonho é que esse filme seja visto nas escolas e nas áreas mais pobres da África.”

Claude Grunitzky, natural do Togo, na África, é um dos produtores executivos do documentário A Grande Muralha Verde, de Jared P. Scott, longa que acompanha Inna Modja, cantora e ativista do Mali, em uma jornada épica pela Grande Muralha Verde da África. Essa iniciativa ambiciosa tenta criar um "muro" de oito mil quilômetros de árvores por toda a extensão do continente, restaurando a terra e fornecendo um futuro para milhões de pessoas.

Na entrevista, Grunitzky conta como foi convidado por Fernando Meirelles, que também assina a produção executiva do filme, para participar da produção, assim como também fala sobre a importância de documentar essa empreitada histórica.

Como você conheceu Fernando Meirelles?

Há três anos, produzi a Conferência do Clima, da ONU, em Marrakesh, Marrocos. E convidei alguns músicos africanos importantes, como Salif Keïta, Angélique Kidjo e Akon. E o Fernando foi até o backstage. E ele me falou sobre esse trabalho sobre meio ambiente com a ONU. E, na ocasião, não pensamos em nada juntos, apenas passamos um tempo agradável naquela noite. Mas algumas semanas depois, ele me mandou um e-mail, dizendo que estava trabalhando em um filme chamado A Grande Muralha Verde, em parceria com a ONU, e me perguntou se eu queria ser seu parceiro.

E, para você, qual foi a importância de trabalhar em um filme dessa magnitude, mostrando essa grande iniciativa?

Para mim, é muito importante, porque a ideia da muralha nasceu de Thomas Sankara, um presidente revolucionário da Burquina Fasso. E ele foi assassinado, como muitos outros defensores da liberdade na África. Mas ele teve essa ideia incrível de construir a Grande Muralha Verde, na intenção de reinventar o futuro. Ele sabia que a agricultura é importante para 70% da população africana, assim como a desertificação mata comunidades ao longo da região do Saara. Para mim, é importante para o africanos fazerem parte da história, porque ninguém conversa sobre mudança climática de uma perspectiva africana, mesmo a África sofrendo mais que a maioria dos continentes.

E como pensaram em retratar essa história?

Não queríamos que fosse contada de uma perspectiva ocidental ou por uma pessoa branca. Era importante, para mim, que tivessem africanos contando a história, por isso escolhemos a cantora do Mali Inna Modja, como a protagonista do filme. Queríamos que fosse uma produção relevante também para os jovens africanos. Meu sonho é que esse filme seja visto nas escolas e em áreas mais pobres da África.

E como os cidadãos africanos estão encarando essa iniciativa? Estão animados em ver tudo isso acontecer?

Tem dois tipos de pessoas morando lá: os que querem ficar e reconstruir suas comunidades e os que querem escapar para a Europa. No documentário, entrevistamos os dois. Há muitos jovens africanos que querem escapar de lá, porque eles não veem um futuro, porque eles não podem mais viver da terra. Então eles pegam esses comboios para a Líbia e pegam barcos para chegar até a Europa. Essa é a obsessão deles. E nós o entrevistamos para mostrar os dois lados: os otimistas, que acreditam que a Grande Muralha Verde pode trazer paz, e os pessimistas, que não veem futuro na África e enxergam a Europa como uma terra prometida.

O que você mais gosta do filme?

E o que eu mais amo deste projeto, mais que tudo, é o aspecto de comunidade retratado por ele, já que as árvores são plantadas pelas pessoas locais. Não é como se alguém chegasse para plantar essas árvores, são eles próprios. Então, é sua árvore, é seu meio ambiente.

E quanto tempo as filmagens demoraram?

O processo todo demorou três anos, mas as filmagens, de fato, demoraram menos de um ano, porque tivemos que arrecadar dinheiro mais de uma vez. Iniciamos com um fundo da ONU e do Banco Mundial, mas tivemos que arrecadar mais vezes para gravar, porque tudo acaba ficando mais caro na África.

Por quê?

Por causa dos equipamentos, que precisam cruzar países para chegar até lá, além de ter que pagar pessoas para segurança. Não é fácil.

E para você, qual é a importância do cinema no ativismo ambiental?

Hoje em dia, o cinema é como as pessoas contam histórias. Infelizmente, as pessoas não querem mais ler, querem ver as histórias sendo contadas em vídeos e filmes. Poderíamos escrever um livro sobre a Grande Muralha Verde ou lançar uma edição especial em uma revista, mas as pessoas não ficariam sabendo. Acreditamos que o filme pode alcançar mais pessoas, especialmente, se conseguir ser lançado em plataformas de distribuição, como a Netflix.

Bárbara Stefanelli
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