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Júlio Bressane, diretor de “Beduino”
24 de Outubro de 2016
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Júlio Bressane, diretor de “Beduino” "Cabe ao público fazer o esforço de querer ver aquilo que lhe é oferecido”

O cineasta Júlio Bressane, dono de uma das carreiras mais singulares do cinema brasileiro, volta à Mostra com um filme que ele próprio define como uma evocação ao sonho e uma ode à língua portuguesa "inatual".

Beduino, que traz no elenco os atores Fernando Eiras e Alessandra Negrini, parceiros frequentes do realizador, parte de textos de escritores portugueses do século XIX para criar uma atmosfera em que o que reina é a imaginação.

Eu li, em algum lugar, que você passou 14 anos trabalhando nesse filme.
Foi um filme que me tomou muito tempo de leitura. Tive de amarrar muitos fios da minha curiosidade para chegar ao filme que eu desejava fazer, que é um filme muito relacionado com textos de uma língua portuguesa inatual. Para fazê-lo, eu tive de voltar à leitura de escritos do século XIX. Li, entre outros, Camilo Castelo Branco, Ramalho Ortigão, Guerra Junqueiro, Alexandre Herculano, e fiz uma espécie de sinfonia de toda essa prosa. Então não é que eu tenha passado 14 anos fazendo esse filme. É que comecei a organizar isso num filme há 14 anos. Foi uma grande peregrinação pela música da língua portuguesa.

Podemos dizer que você fez um filme sobre a língua?
Eu fiz um filme sobre um casal, que é também uma ode à tradução, à poesia e à imaginação —algo tão desaparecido dos nossos dias. Estamos nas fezes da imaginação atualmente. O que eu procurei fazer foi encontrar uma representação para uma língua inatual —e que, por isso, é tão contemporânea.

Qual a relação entre o inatual e o contemporâneo?
O contemporâneo está impregnado de anacronismos. O que é característico do contemporâneo é o inatual. Essa língua do filme é uma língua desaparecida.

De certa forma, até a língua que eu usarei para escrever esta entrevista está desaparecendo. A língua, hoje, tem outros formatos, como aquele que usamos no whatsapp…
A ortografia tende a desaparecer. Acho que vamos chegar a uma escrita fonética. Com a homogeneização de tudo, o que devemos preservar são as particularidades, os particularismos. E o filme traz isso. Trata-se de um filme que vem de um princípio do [Friedrich] Schiller, que é o de que se deve evitar dar ao espectador um sentido, um direcionamento. Cada um deve sentir e entender o filme à sua maneira. E cabe ao público fazer o esforço de querer ver aquilo que lhe é oferecido.

Ana Paula Sousa
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