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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Emilia Ferreira, diretora de “Entrelinhas”
21 de Outubro de 2016
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“Eu sempre soube que queria fazer cinema, mas nunca imaginei que pudesse fazer de fato”

Entrelinhas é uma produção norte-americana, protagonizada por atores norte-americanos —que têm experiência, sobretudo, em seriados—, mas dirigida por uma brasileira. O primeiro longa-metragem de Emilia Ferreira, que tem sua estreia mundial na Mostra, é um filme sobre o feminino, sobre a arte e sobre a vulnerabilidade humana.

Para começar, eu gostaria de entender melhor sua trajetória. Você é brasileira, mas vive em Nova York e fez seu primeiro filme nos Estados Unidos.
Eu sou mineira, de Belo Horizonte, e, quando estava na faculdade de jornalismo, fui fazer um intercâmbio em São Francisco, na Califórnia. Ali, um novo mundo de possibilidades se abriu para mim. Eu sempre soube que queria fazer cinema, mas nunca imaginei que pudesse fazer de fato. Quando cheguei em São Francisco, isso mudou: entendi que podia, sim, ser diretora de cinema. Nesse momento, decidi mudar para os Estados Unidos. Isso aconteceu há 13 anos. Fui estudar na Universidade da Flórida e, enquanto no Brasil sempre fui uma estudante mediana, lá virei uma aluna de destaque e passei a ter uma imensa motivação. Me tornei diretora de arte e passei também a integrar o júri de festivais. Depois de algum tempo, me mudei para Nova York, onde abri uma empresa de representação de diretores de filmes publicitários. A certa altura, me perguntei: “Por que não eu?” Por que não dirigir eu mesma um filme? Nessa época, tive de procurar um médico por um suposto problema de vista e acabei sendo mandada para um neurologista que descobriu que tenho dislexia. Nesse momento, entendi toda a minha jornada e decidi que ia mudar de carreira. O último passo foi tomar coragem e vender minha empresa para poder ficar um tempo sem trabalhar e voltar a estudar —dessa vez, cinema. Nesse processo, passei a colaborar em roteiros e foi aí que conheci a Gay [Walley, uma das roteiristas] e tomei contato com o roteiro que deu origem ao filme.

O que te encantou no roteiro? O que te fez achar que devia ser esse o seu primeiro filme?
Achei o roteiro extremamente poético. Ele era todo baseado em aforismos; era algo a um só tempo simples e complicado. A origem era uma peça de teatro que tratava da relação entre Sigmund Freud, Gustav Mahler e Alma, mulher de Mahler, e trazia essa história também para a contemporaneidade. Para criar um fio narrativo mais objetivo para o filme, chamamos também a [roteirista] Guinevere [Turner].

A protagonista é uma escritora em busca de respostas para a própria vida e também para sua arte. Para você, o que essa mulher representa?
Ela representa o mistério da vida; representa nossa vulnerabilidade. Mesmo que, às vezes, pareça que temos controle sobre a vida, na realidade nunca temos. A protagonista está atravessando uma ponte, fazendo uma passagem de um lugar de suposta segurança para um lugar que a expõe, que mostra verdades que ela não queria ver. É assim que ela descobrirá que a chave para a arte dela é, na verdade, a vulnerabilidade.

Como foi viabilizado esse filme?
Batendo de porta em porta [risos]. Tivemos o apoio desde vizinhos até produtores e investidores privados. Existem pessoas interessadas em apoiar filmes que tocam em questões importantes. Agora estamos em busca de uma distribuidora.

O filme está começando sua carreira pela Mostra ou já foi exibido nos EUA?
Estamos começando por aqui. Para mim, é como voltar para casa. Fico muito emocionada de estar aqui, de estar falando português. O inglês é uma língua muito direta; o português é cheio de voltas e poesia. Eu espero, um dia, também filmar no Brasil.

Ana Paula Sousa

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