43ª Mostra
  • Filmes
  • Diretores
  • Editoriais
  • Homenagens
  • Júri
  • Entrevistas
  • Notícias e Eventos
  • Jornal da Mostra
  • Podcast
  • Fotos
  • Vídeos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restaurações
  • Equipe
  • Agradecimentos
English Version
VinhetaPôster
  • 43ª MOSTRA
  • Filmes
  • Diretores
  • Editoriais
  • Homenagens
  • Júri
  • Entrevistas
  • Notícias e Eventos
  • Jornal da Mostra
  • Podcast
  • Fotos
  • Vídeos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restaurações
  • Equipe
  • Agradecimentos
  • Informações
  • Informações Gerais
  • Encontre as Salas
  • Central da Mostra
  • Imprensa
  • Ingressos
  • Parceiros
  • Apoiadores
  • Roteiro Gastronômico
  • Hospedagem
  • Instituições
  • ABMIC
  • Livros
  • DVDs
  • Arquivo

43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

info@mostra.org

X
home >

HOMENAGENS - 41ª MOSTRA


AGNÈS VARDA | AI WEIWEI | ALAIN TANNER | PAULO JOSÉ | PAUL VECCHIALI


AI WEIWEI - PRÊMIO HUMANIDADE


Artista, cineasta, fotógrafo, arquiteto e dissidente político, Ai Weiwei faz da arte um instrumento capaz de mostrar as injustiças do mundo de forma direta. Provocativo, o chinês usa diferentes conceitos no seu trabalho, como as ideias de verdadeiro e falso, de tradição e história, de transparência e comunicação. Mas, acima de tudo, sua arte reivindica a liberdade de expressão.

A origem de Ai Weiwei explica muito da importância desse tema em suas obras. Filho de Ai Qing, um dos poetas mais conhecidos da China, ele cresceu no exílio dentro do próprio país. Quando tinha apenas um ano, seu pai —um maoísta convicto— foi acusado de oposição ao governo e condenado pela Revolução Cultural a trabalhos forçados. A família passou 20 anos nessa situação até que em 1976, com a morte de Mao Tsé-Tung, foi permitida sua volta a Pequim.

Poucos anos depois, o jovem Ai Weiwei abandonou o curso iniciado na Academia de Cinema da capital e se mudou para os Estados Unidos, para viver livre do controle governamental. Em Nova York, estudou por um período na Parsons School of Design, mas seu principal aprendizado aconteceu com artistas e intelectuais locais. Na cidade, trabalhou fazendo desenhos na rua, realizou sua primeira exposição e conheceu a obra de artistas como Marcel Duchamp e Andy Warhol. Retornou à China no começo da década de 1990, quando seu pai ficou doente.

Nesta mesma época lançou três livros que apresentavam a nova geração de artistas chineses. E também realizou alguns de seus trabalhos mais famosos, como a destruição de uma urna milenar da dinastia Hun e a série de fotografias Estudo de Perspectiva. Em 1999, ele assinou o projeto do próprio estúdio em Caochangdi —cidade que depois se tornaria um reduto artístico—, e em 2003 criou o escritório de arquitetura FAKE Design.

O ativismo de Ai Weiwei ganhou nova dimensão a partir de 2005. Chamado para escrever um blog em um site chinês, logo passou a usar a plataforma para criticar abertamente o governo pela falta de liberdade e abuso dos direitos humanos, algo que poucos faziam em seu país.

O clímax aconteceu em 2008, quando um terremoto matou mais de 70 mil pessoas na cidade de Sichuan, entre elas, milhares de crianças que estavam em escolas públicas.

Diante da negativa do governo de divulgar números oficiais de vítimas, Ai Weiwei convocou, pela internet, uma investigação popular. As planilhas com o resultado da iniciativa e os dados das vítimas foram divulgadas online e, em retaliação, o blog foi tirado do ar pelo governo.

A investigação em Sichuan resultou em uma exposição em Munique e no filme So Sorry (2012). Ao longo de sua carreira, Ai Weiwei realizou 13 documentários em torno de suas obras e de seu ativismo político. É o caso de Ordos 100 (2012), que fala de um projeto com os arquitetos suíços Herzog & de Meuron, os mesmos com quem trabalhou na concepção do Estádio Nacional de Pequim, o Ninho do Pássaro; e também de Disturbing the Peace (2009), sobre o julgamento do ativista Tan Zuoren.

Com a escalada do conflito com as autoridades chinesas, Ai Weiwei foi detido pela polícia em 2011 e ficou desaparecido por 81 dias. A prisão repercutiu internacionalmente, com governos, artistas e cidadãos comuns reivindicando sua libertação. Seu passaporte ficou retido por quatro anos, impedindo-o de viajar, mas mesmo assim, ele continuou organizando exposições ao redor do mundo.

Quando recebeu permissão para sair de seu país, Ai Weiwei passou a viver na Alemanha. Na Europa, aproximou-se do epicentro da crise dos refugiados, e fez dessa catástrofe humanitária o principal tema de seus trabalhos mais recentes. Ele cobriu as colunas da Konzerthaus Berlin com coletes salva-vidas e estabeleceu um estúdio em Lesbos, na Grécia, um dos principais pontos de entrada de imigrantes no território europeu.

Seu mais recente documentário, Human Flow - Não Existe Lar se Não Há para Onde Ir, filme de abertura da 41ª Mostra, traz justamente a visão do artista sobre a condição do refugiado, por meio de imagens não só da Grécia, mas também do Líbano, Afeganistão, México e outras dezenas de países. Além disso, Ai Weiwei assina a arte apresentada no cartaz desta edição da Mostra.

Por ter dedicado a vida e a carreira de maneira sensível, atenta e inquieta a temas socialmente urgentes e à liberdade de expressão e individual, a 41ª Mostra homenageia Ai Weiwei com o Prêmio Humanidade.

43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA
  • ABMIC
  • Livros
  • DVDs
  • Arquivo
  • 43ª MOSTRA
  • Filmes
  • Diretores
  • Editoriais
  • Homenagens
  • Júri
  • Entrevistas
  • Notícias e Eventos
  • Jornal da Mostra
  • Podcast
  • Fotos
  • Vídeos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restaurações
  • Equipe
  • Agradecimentos
  • Informações
  • Informações Gerais
  • Encontre as Salas
  • Central da Mostra
  • Imprensa
  • Ingressos
  • Parceiros
  • Apoiadores
  • Roteiro Gastronômico
  • Hospedagem
  • Instituições

 

Lei de Incentivo
Proac

Patrocínio Master 

Itaú

Patrocínio 

SPCINE
São Paulo Capital da Cultura
Cidade de São Paulo
Sabesp
BRDE
FSA
Ancine

Parceria 

Sesc
CPFL Energia

Apoio 

Projeto Paradiso
Imprensa Oficial
Governo do Estado de São Paulo

Copatrocínio 

Petra

Colaboração 

Masp
Renaissance
Prefeitura de São Paulo
Auditório Ibirapuera
Itaú Cultural
Jazz Sinfônica
TV Cultura
Instituto CPFL
Conjunto Nacional
Casal Garcia
Velox Tickets

Transportadora Oficial 

Audi

Promoção 

Folha
Canal Curta TV
Rádio CBN
Telecine
Globo Filmes
TV Cultura
Arte1

Realização 

Mostra
ABMIC
Secretaria Especial da Cultura
Ministério da Cidadania
Pátria Amada Brasil
ABMIC - Associação Brasileira Mostra Internacional de Cinema © 2019