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Último dia do Fórum é aberto com discussões sobre os limites entre literatura e cinema
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26 de Outubro de 2019
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Último dia do Fórum é aberto com discussões sobre os limites entre literatura e cinema

Filme é filme e livro é livro – ou será que as obras se combinam?

Desde o início da década passada, a indústria cinematográfica mundial vem voltando o seu olhar para roteiros inspirados em grandes livros e quadrinhos famosos, e a indústria das adaptações e transposições vem se consolidando. Com isso mente, o compartilhamento de ideais entre literatura e audiovisual que os palestrantes foi o tema central da sétima mesa do III Fórum Mostra, denominada de “Os cruzamentos do ler e do ver” e mediada por Ubiratan Brasil. Discutindo sobre o mercado, o processo criativo e a relação entre autores e produtores/diretores, a Mostra convidou os roteiristas Ana Luiza Azevedo e Thiago Dottori, o escritor Marcelo Rubens Paiva e a fundadora da distribuidora Esfera Filmes Ana Luiza Beraba para uma conversa informal.

Visto que uma das questões mais debatidas quando o assunto é livro e filme é o dilema entre produzir uma obra fiel ao material original e deixar o processo de criação mais livre, Paiva logo iniciou o debate apontando que realizar uma obra adaptada fiel é extremamente difícil. “O cinema pega uma obra literária e pincela uma trama principal com base em alguns elementos da narrativa, mas o roteirista começa a escrever sua versão tentando esquecer das informações em volta [da parte escolhida]”, apontou Paiva. Ele ainda disse que o cinema, por utilizar atores, fotografia e trilha-sonora, já apresenta um ritmo e uma maneira de contar narrativas diferente do que é feito na literatura, de modo que meios diferentes não implicam uma necessidade de réplica exata do material.

Ana Luiza Azevedo, que participa da Mostra com o filme Aos Olhos de Ernesto complementando as falas de Paiva, acrescentou que o grande segredo para adaptar um livro de cerca de 500 páginas é começar destacando qual parte da trama você deseja aprofundar na adaptação. Ela também discorda da ideia de que “quanto menos mexer na obra original, melhor para o produto final” – a diretora é partidária da ideia de que o roteiro deve ser como uma página em branco e apresentar desafios para quem for responsável por transformar aquelas palavras em imagem, indo além da transposição.

Para Dottori, que recentemente roteirizou Turma da Mônica – Laços, o desafio foi descobrir como incrementar a história, que já existia em uma história gráfica dentro do universo de Maurício de Souza: Eu percebi que a revista é muito inspirada em alguns filmes, como “Conta Comigo”, e eu fui rever todos esses filmes da Sessão da Tarde para fazer um estudo de elementos que poderiam ser adicionados no filme como, por exemplo, uma figura antagonista que representa perigo, além de adicionar sensações como humor, comédia, drama, tudo em uma única obra”.

Mas escolher uma obra para ser representada no cinema não é uma tarefa simples. Beraba, que trabalha diretamente na conexão entre produtoras e editoras, apontou que os livros vendidos com maior facilidade são aqueles que apresentam uma premissa objetiva e clara, da qual o diretor pode extrair a trama principal sem muita dificuldade e sem correr o risco de tangenciar o tema central da narrativa ao criar o roteiro. Isso entra, também, na questão da necessidade de se ter um público definido para focar o marketing global de divulgação – daí surgiram as adaptações de sagas famosas no cinema norte-americano.

Os Estados Unidos, ao se deparar com um problema financeiro em relação ao faturamento cinematográfico, investiu em comprar direitos de obras que já eram adoradas pelos fãs de literatura. Quase duas décadas após o início dessa fase, o cinema se vê com poucos roteiros originais, e a lacuna entre estes dois universos quase não existe mais – escritor é roteirista, roteirista é escritor e produtor.

Ainda que os palestrantes trabalhem em diferentes estágios da etapa de produção, possuem o mesmo pensamento de que é necessário permitir que diretores e roteiristas tenham liberdade criativa para desenvolverem suas histórias a partir da essência de outra – porque, apesar de interligadas, a arte de ambas se diverge e não atua com o mesmo objetivo.

Maria Eduarda Cury

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