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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Mostra e Autores de Cinema promovem encontro de roteiristas
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31 de Outubro de 2015
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Mostra e Autores de Cinema promovem encontro de roteiristas

A Mostra, em parceria com a Autores de Cinema, organizou pelo segundo ano consecutivo o Encontro com Roteiristas, realizado no Espaço Itaú de Cinema. O tema deste ano tratou de roteiristas que dirigem e produzem e da relação que se estabelece entre essas diferentes funções dentro de um filme. O bate-papo contou com a presença do argentino Santiago Mitre e dos brasileiros Carolina Kotscho, Luiz Bolognesi e Di Moretti —que mediou a conversa.

Início como roteiristas e formação

“Estudei artes plásticas e teatro, então demorava mais para formatar o roteiro do que para escrevê-lo”, disse Carolina sobre o começo de sua carreira. “Acho que você aprende tudo meio intuitivamente”, completou.

Jornalista, Bolognesi também não teve uma formação tradicional em dramaturgia. “Fui parar no cinema fazendo textos para chamadas de televisão, tipo ‘Sessão da Tarde’, e aprendi a sintaxe audiovisual”, disse. “Me formei em roteiro fazendo vídeo institucional”, completou.

“Nunca quis ser roteirista, sempre me vi como diretor. Estudei cinema para dirigir”, falou Mitre, que roteirizou três filmes de Pablo Trapero: Leonera (2008, 32ª Mostra), Abutres (2010) e Elefante Branco (2012). “Quando terminei a faculdade fiz o filme coletivo El amor - primera parte (2005), e após isso passei um ano escrevendo um programa de televisão que não se realizou”.

Roteiristas que dirigem/produzem

Carolina falou sobre o tema principal do encontro e sobre as transformações que ocorreram após o estabelecimento da retomada, em 1995. “Quando vieram as leis de incentivo, elas eram todas voltadas para a dramaturgia. Tínhamos que saber o processo todo, e além disso entender que o roteiro que se escreve tem que funcionar para todo mundo da equipe, do eletricista ao investidor”, disse.

Perguntada sobre o que mudou na sua visão ao assumir o posto de diretora e produtora, ela disse: “Quanto mais você conhece o processo, mais ajuda a ter uma relação saudável com o cinema. Você não faz um filme sozinho, e para mim essa transição foi interessante, quando você tem um processo de soma para o filme”, contou. “O que mais aprendi foi que é muito difícil dirigir uma equipe enorme de pessoas pedindo e querendo coisas.”

“Adorava redação no colégio, principalmente quando era tema livre. E ir para a direção para mim é isso: a vontade de fazer redação tema livre”, disse Luiz Bolognesi, que dirigiu sua primeira ficção com a animação Uma História de Amor e Fúria (2013).

Sobre a relação que se estabelece entre diretor e roteirista, Bolognesi afirmou: “Você escreve o roteiro para o diretor, é ele que manda. A Laís Bodanzky me fala que ela também dirige o roteiro, e no cinema de autor é assim mesmo, a autoria também é dela”, falou, sobre a diretora com quem escreveu os roteiros de Bicho de Sete Cabeças (2001), Chega de Saudade (2007) e As Melhores Coisas do Mundo (2010).

Para ele, os riscos assumidos quando se parte para a direção são uma motivação: “Quando você escreve o roteiro as escolhas não são suas, e quando você dirige os erros são seus, e é por isso que eu quero dirigir outro filme, para ter os meus erros”.

Após o filme coletivo, Santiago Mitre dirigiu o longa-metragem O Estudante (2011) e Paulina (2015), filme apresentado na 39ª Mostra e vencedor da Semana da Crítica em Cannes. “Comecei como diretor e fui virando roteirista, e acho que por isso eu penso o roteiro em termos de produção, do que será possível fazer, e penso em soluções já no roteiro e não apenas na direção e nas cenas”, disse Mitre, ao explicar a influência do trabalho como roteirista em seus filmes. “Há algo nessa aprendizagem que tive como roteirista que foi a seguinte: o filme nunca pode ficar pior do que o roteiro, senão você estragou tudo.”

Processo de criação de personagem

Outro tema abordado foi a composição e criação de personagens. Para Bolognesi, “o maior desafio é construir personagens interessantes e que não estejam à serviço da peripécia”. Ele disse gastar boa parte do tempo para que o personagem tenha sombras e não seja uma caricatura. “É bom que seja incoerente, mas não que seja inverossímil”, completou. Para ele, as pesquisas para construção dos personagens são uma ferramenta de antropologia, de alteridade. “É quando esvazio meus valores para criar o personagem”, concluiu.

Carolina roteirizou filmes como 2 Filhos de Francisco - A História de Zezé Di Camargo e Luciano (2005), Flores Raras (2012), de Bruno Barreto, Não Pare na Pista - A Melhor História de Paulo Coelho (2014), de Daniel Augusto, todos baseados em histórias reais. “A maioria dos personagens que escrevi são reais, então a dificuldade é o recorte, é algo que demanda muita pesquisa”, disse. Para Carolina, esse tipo de matéria-prima demanda outro tipo de processo de criação. “A dificuldade é o limite da ficção nesse caso, e ao mesmo tempo respeitar a dramaturgia, porque senão vira uma sucessão de slides e não um filme.”

Já para Mitre, “primeiro aparece um lugar, ou ambiente, e junto a isso surge o personagem para contar sobre esse lugar”. Segundo ele, a composição de personagens é essencial na construção da narrativa. “Prefiro que alguns papéis se desenvolvam a partir apenas da ação, sem a necessidade de explicá-lo.”

Felipe Moraes

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