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“Minha paixão por cinema é eterna”, diz Nelson Xavier no ciclo Memórias do Cinema
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27 de Outubro de 2015
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“Minha paixão por cinema é eterna”, diz Nelson Xavier no ciclo Memórias do Cinema

“Por que cinema?”, questionou Nelson Xavier logo no início de sua conversa com o público, em sua participação no quarto dia do Memórias do Cinema, evento que integra a programação da 39ª Mostra.

“Foi o cinema que sempre me atraiu, principalmente os filmes mudos. Eu frequentava os museus de arte e comecei a ver os filmes mudos, os do Chaplin, os italianos, os do Griffith [D. W. Griffith, diretor americano, um dos precursores do cinema], virei amigo do Eduardo Coutinho, que via muitas sessões comigo”, respondeu o ator, que tem mais de 60 filmes no currículo, além de novelas, peças, roteiros e até mesmo a direção.

Nelson conta que apesar de sempre buscar o cinema, sempre esteve muito ligado ao teatro e às artes plásticas. “Nunca tive habilidade para me organizar, como empresário, para montar uma equipe para realizar um filme. A primeira oportunidade que tive de me aproximar do cinema foi estudar arte dramática, aprender o drama”, relata ele.

“Eu queria ser artista, mas venho de uma família pobre, que gostaria que eu fosse advogado. Minha mãe me incentivou a ir ao teatro, a ler poesia. Quando, no entanto, ela viu uma montagem que eu fiz na escola de teatro, me disse: ‘Mas é isso que você quer fazer, meu filho?’”.

E era. Apesar de estudar direito e não acreditar que podia sobreviver da arte em uma época em que os grandes estúdios eram a Vera Cruz, em São Paulo, e a Atlântida, no Rio, o jovem Nelson não via na arte uma possibilidade de viver disso. “Mas trabalhei com Augusto Boal, fui assistente dele e viajei pelo Brasil. Conheci um país que estava interessado em mudar, em fazer as reformas de base, que discutia as questões”, relembra o ator.

Antes do cinema, veio o teatro

Nessa época, o ator conheceu o Movimento de Cultura Popular, que inaugurava o método de alfabetização do Paulo Freire. “E fiquei trabalhando com eles, montamos uma peça, que foi um sucesso extraordinário. E mais uma vez adiei meus planos de fazer cinema como diretor”.

Só depois disso é que comecei a viver do meu trabalho como ator, começaram a me chamar para fazer cinema. O primeiro filme em que Nelson atuou foi Seara Vermelha, de 1964, uma adaptação o livro de Jorge Amado para o cinema, dirigido por Alberto D’Aversa. “A partir daí, trabalhei cada vez mais como ator. Isso porque, como já comentei, nunca fui administrador. Sou incapaz de administrar uma equipe. Já sofri por causa disso, mas hoje estou conformado”, brincou.

“Os Fuzis” - O primeiro filme importante

Apesar de ter feito dezenas de novelas na televisão, Nelson se vê como ator de cinema muito mais que outra coisa. “Minha paixão por cinema é eterna. É muito irregular a minha impressão dos filmes. Trabalhei com grandes diretores, como Ruy Guerra, com quem fiz Os Fuzis (1964), meu primeiro filme importante”, conta o ator, que também trabalhou atrás das câmeras no longa-metragem. “A gente preparava, dirigia os atores nos bastidores. Ensaiávamos e só filmávamos depois de as cenas ficarem prontas”, relatou ele, que também é escritor e roteirista e trabalha atualmente em sua autobiografia.

“Minha relação com o cinema vai além do ator, é também como roteirista é até como diretor”, comentou Nelson, que em 1976, dirigiu A Queda, em parceria com Ruy Guerra. A obra levou o Urso de Prata no Festival de Berlim e recebeu atenção internacional. “Escrevemos juntos a história, foi muito mais improvisado que Os Fuzis e ganhamos o prêmio em Berlim. Então, tenho uma relação com os diretores muito independente. Só o ator livre pode se expressar bem. Acho que até por isso pouca gente me chama”, analisou ele.

Nelson, que se diz gostar de títulos que se interessem por interpretar o Brasil, tem no currículo clássicos do cinema brasileiro, como Eles Não Usam Black-Tie (1981), A Falecida (1965), Vai Trabalhar, Vagabundo! (1973), Dona Flor e Seus Dois Maridos (1973), Gabriela (1983), Luar sobre Parador (1988) e Lamarca (1994). “Em todos os filmes que tentaram entender o Brasil, trabalhei com paixão”.

Com a fase dos filmes espiritualistas, a exemplo de Chico Xavier (2011), As Mães de Chico Xavier (2011) e O Filme dos Espíritos (2011), Nelson conta que mudou sua relação com a vida. “Foi uma fase de grande interiorização. Foi realmente muito forte e mudou minha forma de ver a vida”.

Já entre seus últimos trabalhos, o ator cita Trash (2014), de Stephen Daldry, como uma ótima experiência. “Ele me deixava muito livre. Foi uma delícia viver o Jefferson. Do filme eu não gosto tanto assim, mas o processo foi uma delícia”, finaliza ele, que vive um presidente de um grande banco (versão contemporânea do rei Duncan da Escócia, de Macbeth) em A Floresta que se Move, longa que ele apresenta na 39ª Mostra.

Flavia Guerra

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