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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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home > entrevistas > Rúnar Rúnarsson,
diretor de “Pardais”

Entrevistas

Rúnar Rúnarsson,<br>diretor de “Pardais”
Rúnar Rúnarsson,
diretor de “Pardais”
29 de Outubro de 2015
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“Contar histórias faz parte da cultura da Islândia”


Em bom momento nos festivais mundo afora, o cinema islandês tem chamado a atenção ao contar histórias locais. Em Pardais, Rúnar Rúnarsson acompanha um filho em conflito com o pai numa região no extremo norte do país, onde, durante o verão, o sol nunca se põe. “Um dos principais elementos que trabalho no filme é a masculinidade”, disse o diretor. “Acho que todas as histórias são, de alguma maneira, universais. Há sempre elementos humanos comuns em sentimentos como amar ou perder”, explica.

Além de Pardais, que ganhou o prêmio principal do Festival de San Sebastián, a 39ª Mostra exibe outros longas-metragens produzidos no país nórdico, como A Ovelha Negra, de Grímur Hákonarson, laureado no Festival de Cannes; e Virgin Mountain, de Dagur Kári, selecionado pelo Festival de Berlim.

Como você consegue atingir o público de outros países contando histórias tão locais?
Acho que todas as histórias são, de alguma maneira, universais. Há sempre elementos humanos comuns em sentimentos como amar ou perder. O que dá a eles identidade é justamente o local onde são filmadas. Uma das coisas de que gosto em festivais é que consigo mergulhar em outras culturas. Gosto de me colocar no lugar dos personagens para saber como eu me comportaria em determinadas situações.

O filme “Pardais” é muito terno e bruto ao mesmo tempo.
Um dos principais elementos que trabalho no filme é a masculinidade. O protagonista, por exemplo, é o oposto do pai. Quanto mais você conhece o personagem, mais percebe como ele tem uma força interior muito grande. O pai dele, por outro lado, exibe força física, mas não sabe lidar com problemas íntimos. Percebemos que o fraco é o pai, não o filho, ao contrário do que parece.

Os personagens vivem numa cidade onde o sol não se põe. Como isso afeta os personagens?
O filme se passa durante o verão e, como você disse, o sol não se esconde nessa região da Islândia, em contraste com o inverno, em que o sol quase nunca aparece. No inverno, quase todo mundo bebe porque está meio deprimido. No verão, as pessoas também bebem porque querem gastar a energia. O alcoolismo é um problema no país. Acho que esse aspecto afeta mais o espectador do que os personagens. Quando há luz ininterrupta, você perde a noção de tempo.

O cinema islandês passa por um bom momento?
Sim, nos últimos anos o cinema da Islândia se tornou popular em festivais e algumas publicações escreveram bastante a respeito. Os diretores locais que lançaram filmes neste ano foram bem-sucedidos. Nós somos um país de 320 mil habitantes e conseguimos colocar filmes em festivais importantes. Virgin Mountain, de Dagur Kár, foi selecionado pelo Festival de Berlim e ganhou prêmios no Festival de Tribeca. A Ovelha Negra foi premiado em Cannes. Meu filme ganhou o Festival de San Sebastián. Realmente é um bom ano.

Existe um motivo para esse êxito?
Vários. A maioria dos diretores dessa geração são bons amigos e cooperamos um com o outro nas produções. Nós trocamos ideias. A política de coproduções e de financiamento do país também ajuda. Tem ainda um fator de ambiente: durante o inverno, as pessoas buscam fazer alguma coisa criativa para suportar o tempo fechado. Contar histórias faz parte da cultura da Islândia. Temos ótimos escritores e músicos, além de cineastas.

Fernando Masini

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