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André Ristum, diretor de “A Voz do Silêncio”
06 de Novembro de 2018
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André Ristum, diretor de “A Voz do Silêncio”

"O filme é sobre a solidão na cidade grande, a loucura na cidade grande"



A Voz do Silêncio, coprodução entre Brasil e Argentina rodada na cidade de São Paulo, poderia se chamar também a “A Voz da Solidão”. A trama, envolta por um eclipse lunar, é protagonizada por personagens marcados, sobretudo, pela solidão. Na entrevista a seguir, Ristum, ele próprio um residente da cidade-locação do filme, fala sobre a construção desse mosaico de tipos urbanos que está presente na 42ª Mostra.

Os personagens para todos pessoas sem saída...

Essa é a minha visão. Vivemos um momento de desesperança em torno do gênero humano. A política é resultado do que o ser humano sente, de como ele olha para si mesmo e para o outro. E a situação não é complicada só no Brasil. Temos o [Donald] Trump nos Estados Unidos, o [Matteo] Salvini na Itália. Acho que um elemento que une tudo isso é que as pessoas estão esquecendo que existe um outro. Por mais que se defenda um projeto de país, as pessoas, em sua maioria, estão cada uma olhando para o próprio umbigo, pensando em si e nas próprias necessidades.

Você quis fazer um filme sobre a desesperança?

Esse filme nasce da observação de personagens reais, que eu fui encontrando pela vida. Quase todos partem de alguma referência real. Eu fui tomando notas e, depois, criei uma história para cada um - uns mais próximos do real, outros menos. Em algum momento, depois de ter lançado Meu País (2011), eu me dei conta de que essas histórias tinham muito a ver umas com as outras, e que o que as unia era o estar sozinho na grande cidade. O protagonista [de A Voz do Silêncio] é a cidade; o filme é sobre a solidão na cidade grande, a loucura na cidade grande. O desafio foi entrelaçar todas as histórias.

E como você fez isso?

Foi uma costura de anos. Foram de 10 a 12 tratamentos de roteiro. Num certo momento, pedi para o [diretor e roteirista] Marco Dutra me ajudar. E eu parto um pouco de como foram os meus anos morando na [rua] Bela Cintra. Todo o filme se passa naquele pedaço da Bela Cintra para cima da avenida Paulista. O filme tem tudo a ver com a minha vida circulando por aquele lugar onde fui morar ainda antes de fazer Meu País.

Você reuniu um elenco potente, que vai da Marieta Severo ao Milhem Cortaz. Os papeis foram escritos com você já pensando em algumas dessas pessoas?

O personagem do Alex eu escrevi pensando no Arlindo [Lopes]; a [atriz] Stephanie [de Jong] é minha ex-mulher; pelo [Claudio] Jaborandy eu era apaixonado há anos, e quando comecei a escrever o personagem do Odilon, pensei nele; do Marat [Descartes] eu sou fã; e o Milhem [Cortaz], que é um grande ator, é meu amigo e eu propus pra ele um papel mais contido. Os argentinos vieram depois da chegada do produtor argentino. E a Marieta [Severo] é um sonho realizado.

O filme tem muitos protagonistas, né?

O elenco é enorme. Tenho dez protagonistas e muitos coadjuvantes. Fiz um filme de orçamento muito baixo com 35 atores e 28 locações. Então, o que eu entendi, desde o início, é que, para caber tudo isso no orçamento, eu tinha que fazer um filme de planos-sequências. Ou seja, eu tinha que ter dez atores gênios. E eu acho que quem topou fazer o filme é porque acreditou, porque quis mesmo. Então o filme, apesar de tudo, tem um lado muito humano também. Tem todo um afeto que vem dessa construção coletiva, do afeto que todo mundo colocou ali.

Ana Paula Sousa
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