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Miguel Luis Kohan, diretor de “O Francesito, um Documentário (Im)possível sobre Enrique Pichon Rivière”
21 de Outubro de 2016
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“Não se faz um filme, se descobre”

Pioneiro da psicanálise na Argentina, Enrique Pichon Rivière não deixou uma extensa obra escrita. Talvez por isso, o documentário O Francesito, um Documentário (Im)possível sobre Enrique Pichon Rivière tenha feito sucesso no país em que o psiquiatra viveu toda a vida —foram dez semanas em cartaz. “É uma história pela qual sempre me senti atraído, e o interesse das pessoas mostra que ele deixou um legado, uma estrela”, conta o diretor Miguel Luis Kohan.

Em sua primeira vez na Mostra, ele espera que o público brasileiro saia da sala de cinema contagiado e com vontade de saber mais do mundo “pichoniano”. “Ao contrário do que acontece no resto do mundo, a psicanálise resiste na América Latina, e talvez seja algo para se celebrar.”

Como você resolveu fazer este filme?
Sou médico e psicanalista. Quando ainda estava na faculdade comecei a me interessar pela parte humana da medicina e quando ainda estava estudando, conheci a Escola de Psicologia Social de Enrique Pichon Rivière que se tornou meu refúgio de pensamento e, ao mesmo tempo, abriu a minha visão para o homem em seu contexto. Fiz uma residência itinerante, morei no Rio de Janeiro por um tempo e quando voltei à Argentina resolvi estudar cinema. Na minha aplicação para a UCLA tive que enviar um roteiro e escrevi naquele ano, em 1989, o primeiro esboço de um documentário sobre El Francesito. Retomei esse projeto há cinco anos, no meio de uma crise existencial e resolvi finalmente fazê-lo, para fechar um ciclo.

E o que mudou do roteiro de 1989 para o filme pronto, agora em 2016?
Acho que a principal mudança é que amadureci como cineasta. O roteiro original era muito biográfico, falava sobre a história dele desde a infância no norte da Argentina, dos pais que eram hippies antes mesmo do “hippismo” existir. Ao fazer a pesquisa para o filme, acabei atraído pela história multicultural desse personagem que, filho de franceses, aprendeu primeiro a falar guarani e só depois o espanhol e acabou se tornando um ícone da psicanálise. Me interessei mais pelo seu universo e ética. No fim, o projeto se tornou menos biográfico e mais lúdico.

Qual o desafio de fazer um filme sobre um personagem tão complexo?
Enorme. Não por acaso o filme se chama Um Documentário (Im)possível. Era impossível porque era uma figura que tinha múltiplas matizes. Como diretor eu queria abarcar mais do que conseguia, até que me dei conta de que não seria possível. Assim decidi fazer uma viagem pelo norte argentino na região em que ele cresceu e me deixei contagiar por aquela atmosfera. Isso me abriu um caminho de reencontro com a figura dele e senti que estava na linha certa. Eu acredito que não se faz um filme, se descobre. É uma revelação. E você sabe, sente no corpo esse ato revelatório. Para fazer cinema, o cineasta tem que colocar o corpo e quando você faz isso e se deixa contagiar, a intuição fala mais alto.

Juliana Deodoro

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